Projeto do Piauí sobre IA é selecionado para prêmio da Unesco

Ele incentiva lideranças para a integração da Inteligência Artificial

(FOTO: IMAGEM CRIADA PELO CHATGPT)

O projeto Piauí Inteligência Artificial, criado pelo governo do Piauí visando implantar a disciplina Inteligência Artificial em escolas estaduais, está entre os selecionados pela edição de 2025 do Prêmio Unesco-Rei Hamad Bin Isa Al-Khalifa para o Uso de Tecnologias da Informação e da Comunicação na Educação.

A Unesco é a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

Fruto de uma parceria envolvendo a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Secretaria de Educação do Piauí, o programa indicado pela Comissão Nacional do Brasil para a Unesco é uma análise crítica sobre a aplicação da Inteligência Artificial (IA) e no apoio à equidade e inclusão.

Ele concorreu com 86 iniciativas internacionais, propostas por mais de 50 estados-membros e organizações não governamentais.

Unesco
Em seu site, a Unesco explica que o Piauí Inteligência Artificial incentiva lideranças locais para a integração responsável da IA.

“Com o objetivo de integrar a IA ao currículo escolar público no estado do Piauí, tornando-a disciplina obrigatória do 9º ano até o final do Ensino Médio, o Piauí Inteligência Artificial oferece um programa de aprendizagem de três anos que integra a ética da IA ​​em todos os seus módulos e combina atividades digitais e presenciais, tornando-a acessível em ambientes com poucos recursos”, destaca a Unesco.

O projeto beneficia mais de 90 mil alunos em 540 escolas públicas a cada ano. Além disso, já capacitou mais de 680 professores.

Governo comemora
A seleção do projeto, entre os quatro laureados do prêmio, foi comemorada por autoridades brasileiras. “O governo brasileiro recebeu, com satisfação, a seleção do projeto Piauí Inteligência Artificial para a edição de 2025 do prêmio”, destacou, em nota, o Itamaraty.

De acordo com o júri internacional avaliador, o Piauí Inteligência Artificial representa um “modelo abrangente e inclusivo, capaz de empoderar educadores e agentes sociais para a promoção do uso ético e responsável da inteligência artificial na educação”.

“A seleção do projeto brasileiro reflete a importância atribuída pelo Brasil às tecnologias digitais como aliadas do desenvolvimento social e educacional”, destacou o Ministério das Relações Exteriores.

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