Nesta quarta-feira, dia 19, às 21h15, o jornalismo da TV Aparecida traz mais um assunto bastante questionado no País: a “Escola Cívico-Militar”. Na roda de discussão do Aparecida Debate, o jornalista Marcelo Zanini e convidados vão discutir se o modelo de Escola Cívico-Militar pode ou não contribuir para o processo educacional no País. E para ouvir a opinião do povo, a repórter Gabriela Leite foi às ruas.
No governo do Presidente Jair Bolsonaro, que é capitão reformado do Exército, uma discussão ganhou força na sociedade: o programa nacional das Escolas Cívico-Militares. Dentro desse tema, o Aparecida Debate vai mostrar que o modelo de ensino segue a gestão compartilhada entre educadores e militares. E o foco é melhorar a educação básica, resgatar valores de civismo e patriotismo, além de diminuir os índices de violência e criminalidade dentro das salas de aulas no País.
Baseado em dado divulgado pelo governo, a produção conta que 203 escolas cívico-militares já funcionam no Brasil e com resultados positivos no desempenho escolar.
Porém, a adoção desse modelo de ensino, que deve ser voluntária nos estados e municípios, divide opiniões. Um levantamento feito pelo programa dá conta de que entre as críticas está o investimento por aluno militar, que é três vezes maior que o do aluno civil. Especialistas também reforçam que o processo de seleção é mais rígido, favorece alunos de classes sociais mais privilegiadas e que no militarismo o que é levado em conta seria a nota mais alta e não o aprendizado em si.
Para avaliar o tema participa do debate Marcus Moreno, capitão da reserva do Exército Brasileiro, professor de Teologia do Instituto Teológico Quadrangular, pastor evangélico e palestrante. Ele também foi professor do ensino médio da rede estadual de Goiás.
Outro convidado é Ronilson Luiz, professor universitário e major da reserva da Polícia Militar do estado de São Paulo. Ele tem pós-doutorado em educação pela PUC de São Paulo e atualmente dá aulas na Escola Superior de Advocacia e na Faculdade Legale, em São Paulo.
Aparecida Debate, quarta-feira, às 21h15.
