
A Academia de Polícia (Acadepol), localizada no Butantã, zona oeste da capital, deu mais um passo para modernizar e ampliar a qualificação dos policiais civis no estado.
A unidade passou a oferecer novos cursos de especialização nas áreas de combate ao crime organizado, lavagem de capitais e descapitalização e recuperação de ativos. Delegados, escrivães e investigadores poderão se inscrever nas formações.
A deliberação que autoriza as iniciativas foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) após aprovação da Congregação de Professores da Acadepol.
Entre as temáticas contempladas também estão Técnicas Avançadas de Entrevista Investigativa e Progressão em Áreas de Alto Risco, esta última com ênfase prática e metodologia baseada em três pilares: demonstração, exercícios e correção.
Para a delegada e diretora da Acadepol, Márcia Heloísa Mendonça Ruiz, as especializações reforçam o compromisso da instituição em fazer com que a Polícia Civil esteja um passo à frente da criminalidade.
“Nossos agentes já são capacitados para combater o crime organizado. Eles saem daqui prontos para exercer essa função. Porém, aprimorar o que já se sabe, com novas estratégias, técnicas e uso da tecnologia, é essencial para garantir eficiência e resultados efetivos nas investigações”, afirmou.
A carga horária das especializações é de 16 horas-aula, com turmas de 20 a 24 alunos. O número de turmas será definido conforme a demanda.
Além da inclusão dessas especializações, a Acadepol também instituiu comissões responsáveis por conduzir processos seletivos de professores temporários nas áreas de conduta policial e técnica de abordagem, crime organizado e recuperação de ativos e inquérito policial.
Segundo a diretora da unidade, a experiência de cada profissional será um requisito crucial na escolha para o cargo.

