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Faturamento real da indústria cai 1,3% em setembro ante agosto, diz CNI

Os números consideram a série livre de efeitos sazonais.

Esse é o melhor lugar atingido pela indústria brasileira desde 2019. No ano anterior, o Brasil figurava na 45ª posição do ranking.
Os números consideram a série livre de efeitos sazonais.. (Foto: Vale/Arquivo/Divulgação

O faturamento real da indústria de transformação caiu 1,3% na margem em setembro, depois de uma baixa de 5,2% em agosto, segundo pesquisa Indicadores Industriais publicada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta sexta-feira, 7. Os números consideram a série livre de efeitos sazonais.

Segundo a entidade, a indústria vem perdendo dinamismo em 2025. “Isso se deve tanto aos efeitos dos juros sobre o crédito, que ficou mais caro e de mais difícil acesso aos consumidores, como também à penetração de produtos importados, que têm capturado parte relevante do mercado da indústria nacional”, diz a especialista em Políticas e Indústria da CNI, Larissa Nocko, em nota.

Também na série com ajuste sazonal, o índice de emprego caiu 0,2% em setembro, na comparação com agosto. A massa salarial real da indústria de transformação teve baixa de 0,5%, enquanto o rendimento médio real cedeu 0,3%. A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) teve queda de 0,4 ponto porcentual, para 77,9%.

As horas trabalhadas na produção, em contrapartida, aumentaram 0,1% na margem.

Interanual

Frente a setembro de 2024, o faturamento real da indústria caiu 3,2%, na série de dados sem ajuste. A UCI cedeu 2,1 pontos porcentuais, para 79,4%, enquanto o rendimento médio real recuou 4,4%, e a massa salarial real, 3,4%. Na outra ponta, as horas trabalhadas na produção cresceram 0,6%, e o índice de emprego, 1,1%.

No acumulado do ano, o faturamento real cresce 2,1%. As horas trabalhadas na produção avançam 1,3%, e o índice de emprego, 2,0%. Já a massa salarial real cai 2,4%, e o rendimento médio real recua 4,4%.

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