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Marinha do Brasil garante segurança da COP 30 com a Operação “Marajoara”

Efetivo de quase 3 mil militares atua na Amazônia durante a Conferência do Clima, em ação integrada com Exército e Força Aérea

Militares da Marinha do Brasil durante a Operação Marajoara em Belém (PA), em apoio à COP 30
Cerca de três mil militares da Força estão em Belém (PA) em apoio ao evento internacional. (Foto: Marinha do Brasil)

Marinha tem papel central na COP 30 em Belém

A 30ª Conferência das Partes (COP 30) acontece de 10 a 21 de novembro, em Belém (PA), reunindo delegações de 191 países. A Amazônia brasileira, escolhida como sede, reflete a importância do Brasil na agenda climática mundial.

Para garantir a segurança das delegações e das áreas estratégicas, o Ministério da Defesa ativou o Comando Operacional Conjunto “Marajoara”, que coordena as ações integradas das Forças Armadas.


Força Naval Componente atua com 2 792 militares

A Marinha do Brasil (MB) emprega 2 792 militares na operação, estruturados em quatro Grupos-Tarefa (GT).
O GT Comando e Controle, sediado no Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico”, funciona como centro de operações, com hospital embarcado e quatro aeronaves de emprego conjunto.

O GT Ribeirinho, com 500 militares e 50 viaturas, reforça a segurança terrestre em áreas sensíveis, como os portos de Outeiro, Miramar e Belém, além das subestações da Eletronorte e Equatorial.

Outro grupo, com 12 navios e 27 embarcações, garante a segurança fluvial nos rios Pará e Guamá, realizando patrulhas, inspeções e escoltas.
Já o GT Apoio Logístico reúne o Hospital Naval de Belém, a Base Naval de Val-de-Cães e o Centro de Intendência da Marinha, responsáveis pelo apoio sanitário, manutenção e abastecimento.


Integração entre as Forças Armadas

O Comandante da Força Naval Componente, Contra-Almirante Antonio Braz de Souza, destacou a atuação conjunta:

“A Força Naval Componente da Operação ‘Marajoara’ representa o braço da Marinha neste grande esforço coordenado pelo Ministério da Defesa. Atuamos integrados ao Exército, à Aeronáutica e aos órgãos de segurança pública, com foco na proteção de áreas estratégicas e no apoio logístico em toda a região metropolitana de Belém.”

A Marinha também garante a livre navegação e o monitoramento das vias fluviais amazônicas, contribuindo para um ambiente seguro e estável durante a cúpula do clima.
Com experiência em eventos globais como G20 e BRICS, a Força Naval Componente reafirma a capacidade de pronta resposta da MB e sua vocação para a defesa da soberania nacional.


Apronto operacional marca início da operação

Em 29 de outubro, mais de 7 mil militares participaram da formatura de apronto operacional do Comando Conjunto “Marajoara”, na Base Aérea de Belém.

Apronto operacional. (Foto: Divulgação/Marinha do Brasil)

O ato marcou o início das ações conjuntas para a COP 30, com demonstração de meios navais, viaturas e equipamentos que serão empregados durante a conferência.

As tropas também treinaram operações de defesa NBQR (nuclear, biológica, química e radiológica), segurança cibernética, defesa antiaérea e segurança de autoridades.

O General de Exército José Ricardo Vendramin Nunes, comandante do Comando Operacional Conjunto, destacou:

“O apronto operacional simboliza a prontidão das tropas sob este Comando Conjunto. É a expressão da união de esforços entre Marinha, Exército e Aeronáutica para garantir a tranquilidade e o bem-estar de todos os brasileiros.”


Comando Conjunto “Marajoara”

Criado pelo Ministério da Defesa, o Comando Conjunto “Marajoara” tem a missão de coordenar as ações de segurança e logística das Forças Armadas durante a COP 30.
Organizado segundo o modelo de Forças Componentes, integra capacidades marítimas, terrestres e aéreas, atuando em cooperação com órgãos civis e de segurança pública.
Essa estrutura assegura resposta rápida e eficaz a qualquer situação durante o evento internacional.

Marinha do Brasil na COP30. (Foto: Divulgação/MB)

A Operação Marajoara reafirma o compromisso do Estado brasileiro com a soberania nacional, a interoperabilidade entre as Forças e a presença do Brasil na Amazônia.


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