
O Presidente dos Presidentes, falecido a 15 de fevereiro deste ano, ficará para sempre com o nome perpetuado no interior do Estádio do Dragão, conforme promessa feita pelo atual líder André Villas-Boas. No encontro entre os dragões e o Estrela Vermelha, para a Liga Europa, já foi possível ver expostas as largas centenas de objetos que foram deixadas à volta do estádio aquando do seu falecimento. Cachecóis, bandeiras, camisolas, entre outras lembranças, dão um tom ainda mais azul a um local por onde Pinto da Costa passava diariamente.
Logo após a recolha de todos os objetos, que receberam um tratamento por parte de especialistas, esta foi a forma encontrada de homenagear o presidente mais titulado do mundo e que se manteve à frente dos destinos do FC Porto durante 42 anos.
O antigo líder, já bastante debilitado, viria a perder as últimas eleições para Villas-Boas, que nunca esqueceu o seu presidente, pois foi Pinto da Costa que o chamou ao comando técnico dos dragões no ano de 2010, antes de rumar ao Chelsea. Por entre algumas polémicas, que, entretanto, se vão diluindo no tempo, a família do carismático líder tem tecido algumas críticas, não se querendo envolver em atos que envolvam pessoas que o antigo dirigente fez questão de não querer no seu funeral.

Pinto da Costa pode não ter sido um homem gerador de consensos, mas foi ao seu leme que o FC Porto se transformou num gigante, afrontando o poder dos maiores clubes de Lisboa. Ao longo dos anos foi construindo equipas de onde emergiram grandes figuras para o futebol mundial, para lá dos 2.587 títulos conquistados em 21 modalidades distintas, incluindo duas Ligas dos Campeões em futebol e duas Taças UEFA/Liga Europa.
O FC Porto é ainda o único clube português bicampeão do Mundo em futebol, com as vitórias sobre os uruguaios do Peñarol, em 1987, em Tóquio, no Japão, país onde voltou em 2004 para defrontar e vencer em Yokoama os colombianos do Once Caldas.
