Participação na COP garante experiência para Pinda buscar soluções para o clima

Na avaliação da secretária de Meio Ambiente, Maria Eduarda San Martin, que esteve junto com o prefeito Dr. Isael Domingues na COP28, a presença de Pindamonhangaba foi fundamental para o conhecimento de ações e iniciativas que ocorrem em outros locais.

(Foto: Divulgação/PMP)

A participação de Pindamonhangaba na Conferência do Clima de Dubai, a COP28, trouxe um grande aprendizado técnico para o município.

Na avaliação da secretária de Meio Ambiente, Maria Eduarda San Martin, que esteve junto com o prefeito Dr. Isael Domingues na COP28, a presença de Pindamonhangaba foi fundamental para o conhecimento de ações e iniciativas que ocorrem em outros locais.

“Sobre mudanças climáticas, precisamos olhar para o planeta, ter uma visão aberta, entender que as ações têm que ser conjuntas, não podem ser isoladas.

Deste modo, a nossa ideia é continuar fazendo o nosso trabalho, mas trazer mais municípios e amigos aqui, como os nossos municípios vizinhos para estratégias regionais.

Assim, todos os programas e projetos ambientais desenvolvidos pela Secretaria de Meio Ambiente, seja de educação ambiental como o Mov Cicla, incentivo à compostagem, como o Composta Pinda, ou o próprio Conservador da Natureza, podem servir de exemplo para outros municípios”.

Ela disse que o convite para Pindamonhangaba, “torna a cidade referência para os demais e gera uma luz para que a região avance muito e possa até ser pioneira em relação às ações efetivas para diminuir as emissões de carbono e proteger o meio ambiente”.

O prefeito Dr. Isael afirmou que “foi uma honra para Pindamonhangaba ter sido convidada para participar da COP28 e de forma gratuita, pois recebemos o convite da Bloomberg e do ICLEI para que governos locais pudessem estar ativamente participando de todo esse processo das discussões mundiais. É a primeira vez que líderes municipais têm um espaço de participação.

Acredito que isso seja o reconhecimento e a certificação das ações e atividades que desenvolvemos aqui em Pindamonhangaba”.

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Dr. Isael destacou que aproveitou o momento para “estreitar relações com outros governos municipais, estaduais, Governo Federal, bem como instituições e órgãos reguladores, além de empresas, principalmente do terceiro setor na área de meio ambiente e sustentabilidade.

Pinda tem participado ativamente de vários projetos nacionais e internacionais, trocando experiências com outros países, divulgando nosso trabalho na área ambiental. Isso possibilita um ganho enorme para a cidade”.

Maria Eduarda lembrou que “um dos programas que mais se destaca é o Conservador da Natureza, que é de adequação ambiental das propriedades rurais e o pagamento por serviços ambientais.

Foram 13 propriedades habilitadas, que estão recebendo um projeto ambiental de suas propriedades, indicando tudo o que necessita ser implantado ou modificado para melhor aproveitamento do local, como, por exemplo, a substituição ou implantação de sistema de esgoto individual, contenção de erosão, desassoreamento, cercamento e o mais importante, que tem tudo a ver com debatemos na COP28, que é a restauração florestal.

E esse é um grande projeto que Pinda tem e está servindo de exemplo. Outros municípios da região vêm nos procurar para entender como construímos tudo isso”.

Ainda sobre a COP, um dos temas mais debatidos foi a emissão de carbono. “O tema que esteve mais em evidência e discussão foi sobre combustíveis fósseis e a necessidade de se realizar uma transição energética urgente.

É necessário diminuir o uso de combustíveis fósseis e começar a utilizar outras fontes de energia renováveis para que possamos ter a menor emissão de carbono possível na atmosfera”, alertou a secretária.

“Existem vários compromissos mundiais que devem ser cumpridos para que a temperatura não exceda um aumento médio de 1,5Cº no planeta.

Também debatemos formas de neutralizar o carbono e a restauração ecológica pode ser uma dessas ferramentas. Nós já podemos enxergar as consequências das mudanças climáticas no Brasil, na nossa região, vimos recentemente altas temperaturas, seca, inundações, grandes desastres naturais.

O clima está muito diferente, mudou muito e tende a piorar de forma muito preocupante se nada for feito.

Deste modo, estarmos envolvidos nessa discussão com lideranças mundiais nos traz conhecimento para aprimorarmos nossas ações e passarmos a ser mais criteriosos, a analisarmos nossos atos de forma mais prudente para termos uma cidade, uma região e um país cada vez mais sustentável e que preserve os recursos naturais e proteja o meio ambiente”, completou Dr. Isael.

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