Ervas medicinais e mais de 4 mil mudas de 70 espécies de árvores nativas da Mata Atlântica, entre elas, Jussara, Cambuci e Grumixama, ameaçadas de extinção, são cultivadas no Viveiro Municipal de Caraguatatuba, “Pedro Gonçalves Leite”, inaugurado oficialmente na terça-feira, dia 6, às 10h, na Rua Marechal Deodoro da Fonseca, 2.500, no bairro Tinga.
A área de, aproximadamente, 5 mil m² foi reformada e conta com canteiros para as mudas, espaço para cultivo de plantas medicinais, auditório e sala de educação ambiental para atender a escolas e universidades. Um Investimento de R$ 146.089,68.
As atividades foram iniciadas em 2011, com o intuito de reunir, organizar e cultivar as mudas florestais nativas entregues pelos munícipes à Prefeitura, oriundas das autorizações de cortes de árvores. Desde então, são utilizadas no enriquecimento florestal de áreas degradadas, em projetos de arborização urbana, de educação ambiental, e de recomposição de matas ciliares (aquela vegetação que fica às margens dos rios).
Para o secretário de Meio Ambiente, Auracy Mansano, com a atual reforma, foram criados novos canteiros para as mudas e um espaço para cultivo de plantas medicinais, além de um centro de educação ambiental e um auditório.
Durante o evento, o secretário mencionou as diversas conquistas, como o aumento da área de plantio, que passará de 50% para 70%; e 30% de recuperação ambiental, que já está acontecendo, uma grande vitória para os agricultores.
O vice-prefeito Antonio Carlos Junior, agradeceu todos os presentes e destacou a importância da Educação Ambiental. “Este é um processo de formação de indivíduos preocupados com os problemas ambientais e que buscam a conservação e preservação dos recursos naturais”, concluiu.
Homenageado – O local recebeu o nome de “Pedro Gonçalves Leite”, em homenagem ao agricultor do bairro Rio Claro. Falecido em 1996, nos deixou um legado de amor a terra e, que hoje, através de seus descendentes, fornece alimentos de qualidade à nossa merenda escolar.
Educação ambiental – O viveiro espera receber mensalmente 120 alunos do ensino fundamental e médio das escolas da rede pública e privada, além de universitários, para apresentação de conteúdo voltado à educação ambiental e das atividades desenvolvidas no viveiro diariamente.
