APL cria Academia Jovem de Letras e acolhe primeiros estudantes em Pindamonhangaba

Projeto aproxima adolescentes da literatura, da escrita e da tradição acadêmica no município

(Foto: Divulgação/PMP)

A Academia Pindamonhangabense de Letras (APL) deu um importante passo para a formação de novos talentos literários ao iniciar, na última quarta-feira (26), a Academia Jovem Pindamonhangabense de Letras (AJPL). O projeto reúne estudantes de escolas públicas e particulares da cidade com o objetivo de estimular a leitura, a escrita e o envolvimento com a cultura.

O primeiro encontro foi realizado no auditório do Palacete 10 de Julho e marcou a recepção oficial dos jovens integrantes. A presidente da APL, Rhosana Dalle Leme Celidônio, acolheu os estudantes com entusiasmo, destacando a importância da iniciativa para garantir a continuidade da tradição literária da instituição.

A coordenação do projeto é do acadêmico, escritor e professor Ricardo Estevão, que explicou que, no último mês, a APL visitou dez escolas do município, convidando cada uma a indicar dois alunos para a composição inicial da AJPL. Nesta primeira etapa, participam do projeto a EE Dr. Alfredo Pujol, ETEC João Gomes de Araújo e os colégios Anglo, Bom Jesus, Coin, Objetivo e Tableau.

Durante o encontro, os jovens conheceram um pouco da história da APL, refletiram sobre o papel de uma academia de letras na sociedade e participaram de uma conversa dinâmica sobre grandes obras da literatura que ganharam adaptações para o cinema, séries e quadrinhos. Ao final, todos foram presenteados com livros, cedidos pela Biblioteca Municipal Vereador Rômulo Campos D’Arace.

Para Rhosana Dalle, a criação da AJPL representa um investimento no futuro. “Acolher e preparar esses jovens é construir o nosso futuro, respeitando a memória daqueles que nos antecederam e preparando o caminho para os que virão”, destacou a presidente da entidade.

Os próprios jovens também fizeram depoimentos emocionados. O estudante Mesaque de Souza Antunes Nogueira relatou como a escrita pode ser libertadora. “Ouvir histórias de superação e perceber que a linguagem liberta torna esse projeto ainda mais especial, pelo contato humano e pela troca de experiências”, afirmou.

Já a jovem Vitória Miranda destacou o sentimento de pertencimento. “Integrar uma Academia de Letras é assumir um compromisso com a memória, com a identidade e com a cultura. Nosso primeiro encontro foi leve, divertido e cheio de significado. Quando a palavra encontra a comunidade, ela deixa de ser apenas escrita e se torna destino”, declarou.

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