
A Prefeitura de Pindamonhangaba, por meio da Secretaria de Saúde, realiza de 10 a 14 de novembro uma série de ações dentro da Semana Nacional de Combate à Dengue, com o objetivo de reforçar a prevenção e o enfrentamento à doença.
A mobilização ocorre em um momento de atenção para o município, que já registrou 1.019 casos de dengue em 2025, sendo 1.014 autóctones — quando a transmissão ocorre dentro do próprio município — e 5 importados, referentes a pessoas que foram infectadas fora da cidade.
As ações são coordenadas pela Vigilância Epidemiológica e pela Divisão de Zoonoses, e incluem bloqueios de controle de criadouros e nebulização no bairro Araretama, palestras em escolas e um stand biológico na Praça Monsenhor Marcondes.
Além disso, as Unidades de Saúde da Família e os Agentes Comunitários realizam reuniões e trabalhos casa a casa em diversas regiões do município.
O chefe de divisão da Vigilância Epidemiológica, Leonardo Martuscelli, explicou que a circulação simultânea de diferentes sorotipos do vírus da dengue — DEN-1, DEN-2 e DEN-3 — aumenta o risco de casos mais graves, especialmente em pessoas que já tiveram a doença anteriormente.
Esses sorotipos representam variantes diferentes do mesmo vírus, e uma pessoa infectada por um deles não desenvolve imunidade contra os outros, podendo contrair dengue novamente e evoluir para formas mais severas da doença.
“Até o momento, das internações em que foi possível identificar o tipo viral, nove casos foram de DEN-2 e um de DEN-3. Essa combinação de sorotipos exige atenção redobrada da população e das equipes de saúde”, destacou Leonardo.
O município também mantém atenção especial aos imóveis abandonados ou desabitados, que são notificados quando apresentam focos do mosquito, em ação conjunta com a equipe de Fiscalização e Posturas.
Segundo o coordenador do Programa de Saúde da Vigilância Epidemiológica e chefe de divisão de Zoonoses, Ricardo Costa Manso, a participação da comunidade é fundamental. “Todos têm papel importante no combate à dengue. É essencial eliminar qualquer recipiente que possa acumular água dentro e fora de casa”, ressaltou.

