Será de 17 a 21 de setembro na capital paulista.celebra 15 anos com programação diversa e gratuita

Será de 17 a 21 de setembro na capital paulista.

Será de 17 a 21 de setembro na capital paulista.
Será de 17 a 21 de setembro na capital paulista. (Foto: © Rovena Rosa/Agência Brasil)

A Virada Sustentável celebra 15 anos de história com programação gratuita e descentralizada, em São Paulo, no ano da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP30, que será realizada em novembro em Belém.<

De 17 a21 de setembro, o maior festival de sustentabilidade da América Latina ocupa diversos espaços da capital paulista. Instalações artísticas, feiras, exposições, performances, oficinas, shows, cinema, debates e o Fórum Virada Sustentável são parte da programação.

No Centro Cultural São Paulo (CCSP), um dos destaques é a exposição de Araquém Alcântara, um dos precursores da fotografia de natureza no Brasil. No local, estão previstos também show da cantora Mariana Aydar e sessão do filme de Anna Muylaert, “A Melhor Mãe do Mundo”.

Realizada em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil, a Virada Sustentável completa 15 anos de existência com a marca de 55 edições realizadas em diversas cidades do país. Em São Paulo, esta é a 15ª edição.

Obras artísticas que se tornaram emblemáticas ao longo desses anos de história do evento serão expostas, constituindo-se em uma proposta de museu temporário da sustentabilidade. Ainda no CCSP, palestras e debates sobre cidades, ambiente, sociedade e economia serão realizados no âmbito do fórum.

Estão confirmados nomes de referência como Maria Beatriz Nogueira, chefe do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados da ONU (Acnur); Rodrigo Perpétuo, secretário executivo do ICLEI América do Sul, associação internacional de governos locais e subnacionais dedicados ao desenvolvimento sustentável; e Kamila Camilo, ativista, empreendedora social e fundadora do Instituto Oya e Creators Academy.

Serão montadas também instalações artísticas de Lixomania e Oxil, reconhecidos pela atuação na arte urbana, como o grafite e o pixo, além da instalação Insalubre de SpParis, que denuncia o ciclo destrutivo da fast fashion e seus impactos socioambientais. As obras pretendem estimular reflexões sobre consumo e resíduos.

Atividades pela cidade

Na Casa das Rosas, museu localizado na Avenida Paulista, funcionará uma feira de brechós, exposições, música, além da roda de conversa Raízes da Resistência, com a ativista indígena Txai Suruí, Jaci Martins do povo Guarani Mbya, Day Moreira também ativista indígena, com mediação de Chirley Pankará, pedagoga, mestre em educação e ativista ambiental.

A pauta indígena será reforçada em atividades realizadas no vão livre do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp). No local, o público poderá assistir a mais performances artísticas e apresentações de artistas da etnia Fulni-ô.

Na Aldeia Pindomirim, na Terra Indígena Jaraguá, haverá uma exposição inédita na cidade, com imagens do projeto Ruínas da Floresta, do fotógrafo e jornalista brasileiro Rafael Vilela, vencedor do POY-Latam 2025, importante concurso de fotografia documental ibero-americana. A exposição estará em São Paulo pela primeira vez após temporada em Londres, no Reino Unido.

Na ciclovia às margens do Rio Pinheiros, na zona oeste da cidade, a instalação artística Capivaras vai chamar a atenção do público. É uma escultura inflável de quatro metros de altura, na forma de capivara, representando uma fêmea e seu filhote. Criada pelo artista Eduardo Baum, a obra simboliza o papel silencioso desses grandes roedores no equilíbrio ambiental.

A arte do muralismo também integra a programação desta edição da Virada Sustentável. Um novo mural, produzido pelo ativista Mundano, localizado no número 930 da Rua Jaceguai, já está visível para quem passa pelo endereço. A obra, de 195,5 metros quadrados, é uma homenagem às catadoras e aos catadores de materiais recicláveis. O mural foi feito com tintas produzidas a partir de cinzas da floresta queimada na aldeia Anambé, localizada no Pará, além de argilas coletadas em diversas regiões do estado.

A variedade da programação se estende a espaços públicos em outras regiões da cidade, como unidades de centros educacionais unificados (CEUs), unidades do Serviço Social do Comércio (Sesc), unidades básicas de Saúde (UBSs) e parques.

De São Paulo, o festival partirá para o Rio de Janeiro,, com programação entre os dias 16 e 19 de outubro.

A programação está no site da Virada Sustentável.

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