Iniciativas privadas que estão mudando o acesso à educação no Brasil

Essas iniciativas impactam diretamente a inclusão digital, a formação profissional e o estímulo ao empreendedorismo, contribuindo para uma sociedade mais igualitária

Estudando. (Foto: Pixabay)

O acesso à educação no Brasil ainda é um desafio, especialmente quando consideramos as disparidades regionais e socioeconômicas. Diante disso, diversas empresas privadas têm se posicionado como aliadas no enfrentamento dessa realidade, oferecendo projetos, plataformas e programas que ajudam a transformar vidas.

Essas iniciativas impactam diretamente a inclusão digital, a formação profissional e o estímulo ao empreendedorismo, contribuindo para uma sociedade mais igualitária.

Com a digitalização acelerada da educação, a conectividade tornou-se um fator essencial. Algumas empresas desempenham um papel central nesse cenário, ampliando o alcance de programas educacionais e garantindo o acesso a conteúdos online.

Formação profissional acessível: idiomas, gestão e tecnologia

A capacitação profissional é uma das frentes mais abordadas pelas iniciativas privadas. O curso de inglês, por exemplo, é uma das formações mais valorizadas pelo mercado de trabalho e, ao mesmo tempo, inacessível para grande parte da população. Pensando nisso, empresas como Santander vêm oferecendo programas gratuitos como o “English Online”, em parceria com o British Council, com milhares de vagas abertas anualmente.

Outro exemplo é o SEBRAE, que mantém uma plataforma robusta de cursos gratuitos com foco em gestão e empreendedorismo. Com linguagem acessível e carga horária curta, os cursos atendem especialmente microempreendedores e trabalhadores informais que buscam formalizar ou expandir seus negócios.

Além das ações voltadas ao público externo, muitas empresas têm reavaliado seus modelos de negócio com foco em impacto social. O movimento de fusões e aquisições, impulsionado pelo interesse em comprar empresa do setor estratégico, tem fortalecido a capacidade de investimento em projetos educacionais e de inclusão digital. A Claro, por exemplo — que oferece serviços como internet, Claro TV e telefonia — expandiu sua infraestrutura e base de clientes ao comprar parte da operação móvel da Oi, reforçando sua presença em regiões menos atendidas e aprimorando a entrega de serviços mais robustos.

Plataformas e parcerias com foco em educação de qualidade

Além de ações individuais, muitas emp

resas firmam parcerias com universidades e organizações internacionais para oferecer conteúdo gratuito e certificado:

  • Coursera: Em parceria com universidades renomadas e empresas de tecnologia, oferece cursos nas áreas de programação, ciência de dados, design e negócios.
  • Veduca: Plataforma brasileira que disponibiliza conteúdos acadêmicos de instituições como USP e UNICAMP, cobrindo áreas como sustentabilidade, finanças e administração.
  • FGV Online: A Fundação Getulio Vargas mantém uma linha de cursos gratuitos voltados a desenvolvimento profissional e cidadania.
  • Fundação Bradesco: Oferece desde cursos básicos até treinamentos em TI, todos gratuitos e voltados a públicos em situação de vulnerabilidade.

Essas plataformas vêm ampliando o acesso ao conhecimento e promovendo a inclusão produtiva, com grande potencial de impacto social.

Inclusão digital e diversidade como missão institucional

Outras iniciativas focam em públicos historicamente marginalizados. A empresa Freedom, por exemplo, desenvolve programas de capacitação e empregabilidade voltados exclusivamente a pessoas com deficiência. Já o Instituto Porto Seguro tem projetos voltados à juventude periférica, com cursos e mentorias que ajudam no desenvolvimento de habilidades técnicas e socioemocionais.

O avanço das iniciativas educacionais do setor privado demonstra um novo posicionamento das empresas diante das necessidades sociais do país. Investir em educação não é mais apenas uma ação de responsabilidade social: tornou-se uma estratégia inteligente de desenvolvimento sustentável. Com parcerias, plataformas e programas voltados à formação e inclusão, essas organizações ajudam a construir um Brasil mais preparado para o futuro — um futuro em que o acesso ao conhecimento seja, de fato, para todos.

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