Médicos da Atenção Primária de Saúde participaram na última semana de uma ação de Sensibilização de Sífilis, com o objetivo de atualização sobre essa IST (Infecção Sexualmente Transmissível), que tem tratamento e cura.
A ação integra o Programa Municipal de IST/Aids, realizado pelo Ambulatório Municipal de Infectologia em parceria com Atenção Primária de Saúde e Vigilância Epidemiológica e abordou temas relacionados à Sífilis Adquirida, Sífilis Materna e Congênita.
Em Taubaté, de janeiro a maio deste ano, a Vigilância Epidemiológica registrou 150 casos positivos da doença, contra 124 no mesmo período de 2024. Em gestantes, foram 56 notificações positivas de Sífilis, número um pouco menor que no ano passado, que foram 65 registros.
A Sífilis pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios e a transmissão pode ocorrer através de relação sexual sem uso da camisinha com uma pessoa infectada.
Ela também pode ser assintomática. Porém, dependendo do estágio em que a doença se encontra, podem aparecer feridas genitais, manchas no corpo (incluindo palmas das mãos e plantas dos pés) e alterações ósseas, cardiovasculares e neurológicas.
Já a Sífilis Congênita ocorre quando a doença é transmitida da mãe não tratada ou tratada de forma não adequada para criança durante a gestação. Por isso, a importância de fazer o teste durante o pré-natal.
