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Marinha realiza demonstrações da maior operação militar de Minas Gerais

Os exercícios serão executados com o emprego de Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf), aeronaves de asa fixa AF-1 Skyhawk e helicópteros de diversos tipos, além de dezenas de embarcações, viaturas leves e pesadas, dentre vários outros equipamentos

O propósito do exercício é possibilitar o treinamento de Unidades da Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE). (Foto: MArinha do Brasil)

A Marinha do Brasil (MB) realiza, nestas segunda e terça-feiras (15 e 16), Demonstrações Operativas (DemOp) no Lago de Furnas. A Operação Furnas 2023, que conta com mais de 1.300 Fuzileiros Navais, é o maior treinamento militar já visto em Minas Gerais. Os exercícios serão executados com o emprego de Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf), aeronaves de asa fixa AF-1 Skyhawk e helicópteros de diversos tipos, além de dezenas de embarcações, viaturas leves e pesadas, dentre vários outros equipamentos militares da Marinha do Brasil.

O propósito do exercício é possibilitar o treinamento de Unidades da Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE) integradas aos meios aéreos e embarcações da Marinha do Brasil em Operações Ribeirinhas, de Paz e Interagências com a participação de outros órgãos Estaduais e municipais. A atuação da FFE na região contribui para uma maior presença da Marinha nas áreas em torno do Lago de Furnas.

Nesta segunda-feira (15/5), haverá atividades relacionadas às Operações Ribeirinhas e ao desdobramento de um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais de Força de Paz de Força de Reação Rápida. Nesse caso, serão desenvolvidos treinamentos de Operações Humanitárias, Desativação de Artefatos Explosivos, Assalto Ribeirinho, Transposição de Curso d’Água, Helocasting (salto de militares na água a partir de uma aeronave), além de missões de combate envolvendo aeronaves da Marinha, como os AF-1B Skyhawk. Já na próxima terça (16/5), ocorrerão demonstrações do Grupo Especial de Retomada e Resgate (GERR), na Usina de Furnas, Operações Interagências de Apoio à Defesa Civil, com simulação de cerco e negociação, resgate e atividades que envolvam acidentes com múltiplas vítimas, incluindo descontaminação química e evacuação para hospital, sendo este em coordenação com o exercício da Santa Casa de Misericórdia de Passos.

Estarão presentes nos dias da DemOp, o Comandante de Operações Navais, Almirante de Esquadra Wladmilson Borges de Aguiar; o Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, Almirante de Esquadra (FN) Carlos Chagas Vianna Braga; o Comandante da Força de Fuzileiros da Esquadra, Vice-Almirante (FN) Renato Rangel Ferreira e o Comandante do 1º Distrito Naval, Vice-Almirante Renato Garcia Arruda, dentre outras autoridades.

O Lago de Furnas é uma das maiores represas fluviais do mundo. (Foto: Marinha do Brasil)

Marinha se faz presente no Mar de Minas
A Marinha do Brasil está presente no Mar de Minas porque se trata de uma região estratégica para o País. O Lago de Furnas é uma das maiores represas fluviais do mundo. Ele banha 34 municípios e possui volume de água quatro vezes maior do que o da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Seu perímetro correspondente a quase metade do litoral brasileiro.

Além de ser responsável pela proteção dos mares, a Marinha também ordena o espaço aquaviário dos rios, lagos e águas interiores, como por exemplo, a região de Furnas. A presença da Força Naval é importante para ampliar a segurança aquaviária da região e zelar pela preservação ambiental do principal ponto turístico do Sul de Minas, a Lagoa de Furnas. A Delegacia de Furnas, subordinada à Capitania Fluvial de Minas Gerais, localizada em Belo Horizonte, é a autoridade fluvial da cidade de São José da Barra. Ela sempre atua na salvaguarda da vida humana, na segurança da navegação e na prevenção da poluição hídrica.

Ano passado, graças a essa parceria foi possível ativar uma Base Aérea Expedicionária (BAE), no antigo aeroporto de Furnas, que estava desativado desde 2011. A BAE, que conta com uma pista de 1.700m de comprimento por 30m de largura, um hangar e uma torre, promoveu a ampliação da presença da Marinha na região, que passou a dispor de um destacamento de Fuzileiros Navais.

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