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Comitiva de São Paulo visita São José para conhecer programa

O objetivo é conhecer a parceria entre a Prefeitura de São José e a Sabesp para conter o lançamento irregular de água e esgoto por meio do programa Força-Tarefa. (Foto: Divulggação/PMSJC)

São José dos Campos recebe, nesta sexta-feira (10), uma comitiva formada por representantes da Secretaria Municipal de Subprefeituras de São Paulo.

O objetivo é conhecer a parceria entre a Prefeitura de São José dos Campos e a Sabesp para conter o lançamento irregular de água e esgoto por meio do programa Força-Tarefa.

Durante o encontro, os anfitriões irão mostrar a metodologia e os desafios na implantação do trabalho contínuo, além de promover intercâmbio de conhecimento técnico para facilitar a implantação do modelo em outras localidades do Estado de São Paulo.

A força-tarefa foi implantada em 2021, entre a Companhia de Saneamento e a administração municipal, com o objetivo de melhorar as condições sanitárias e ambientais na cidade, vistoriando imóveis que não possuem separação da rede de esgoto com as galerias de águas pluviais.

Já foram vistoriados cerda de 3.000 imóveis, em várias regiões de São José, sendo que 1.848 estavam em situação regular e o restante em situações adversas.

Os locais escolhidos para a realização do programa Força-Tarefa atendem ao critério de mau cheiro em bocas de lobo, de informação de munícipes, além de fiscalização.

Só neste início de ano, equipes da parceria realizaram 281 vistorias e identificaram 156 imóveis com ligações regulares na Vila Ema, região central da cidade. Os responsáveis pelos imóveis em situação irregular foram notificados pela Prefeitura e orientados a resolver a situação.

Redes pluviais

A força-tarefa é contínua e visa identificar os imóveis em situação irregular e orientar os responsáveis para que a situação seja solucionada. O objetivo é melhorar as condições sanitárias e ambientais, resolvendo os casos em que não existe a separação da rede de esgoto com as galerias de águas pluviais.

As coletas para a rede de esgoto e para a galeria de águas pluviais precisam ser separadas por uma questão de saúde pública, já que a de esgoto é enviada para tratamento e a de águas pluviais segue para os córregos e rios.

Outra questão envolve vazão/ambiental, já que em época de chuva as redes coletoras podem receber uma carga de água além da sua capacidade e, com isso, gerar vazamento nas ruas e em casas.

Por lei, é proibido lançar esgotos nos ramais de água pluvial e vice-versa. A rede de esgoto recebe resíduos dos vasos sanitários, chuveiros, pias e máquinas de lavar. Já a galeria de saída pluvial recolhe água da chuva e de lavagens que escoam por ralos e calhas.

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