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Brasil termina Mundial com duas medalhas e cinco recordes de área

Darlan Romani, ouro e recorde no arremesso do peso: 22,53 m (Foto: Wagner Carmo/CBAt)

O Brasil teve um bom desempenho no Mundial Indoor de Atletismo que terminou neste domingo (20/3), após três dias de disputas na Stark Arena de Belgrado, na Sérvia.

A seleção brasileira participou com 17 atletas (11 homens e 6 mulheres) e voltou com duas medalhas e cinco recordes da área sul-americana. A medalha de ouro de Darlan Romani no arremesso do peso no sábado (19/3) veio também acompanhada de recorde do campeonato.

O catarinense de Concórdia, de 30 anos, se tornou o quarto campeão mundial em pista coberta e assegurou o quinto ouro do Brasil na competição, que já tinha a vitória de Zequinha Barbosa, em Indianápolis-1987, nos 800 m, de Fabiana Murer, em Doha-2010, no salto com vara, e de Mauro Vinícius da Silva, o Duda, em Istambul-2012 e Sopot-2014 no salto em distância.

O campeão olímpico Thiago Braz, que também ganhou a medalha de bronze no salto com vara nos Jogos de Tóquio, aumentou a coleção de medalhas do Brasil ao ficar com a prata em um salto de 5,95 m, recorde sul-americano indoor da prova (veja matéria sobre a conquista – EM NOTÍCIAS).

Na história, o Brasil agora tem 17 medalhas em Mundiais em pista coberta, sendo 5 de ouro, 6 de prata e 6 de bronze.

No salto em altura, Thiago Moura ficou em quinto lugar, com 2,31 m, também recorde sul-americano. Na mesma prova, Fernando Ferreira terminou em sétimo lugar, com 2,24 m. O Brasil colocou dois atletas entre os oito melhores do mundo no salto em altura. Outro recorde continental foi obtido por Vitória Rosa, com 7.14, nas semifinais dos 60 m. Ela terminou em oitavo lugar.

Também disputaram semifinais Felipe Bardi, nos 60 m, e Rafael Henrique Pereira nos 60 m com barreiras – o mineiro correu cinco vezes a prova em 7.58 nesta temporada, marca que também é recorde sul-americano (fez em Berlim e repetiu no Mundial).

O presidente do Conselho de Administração da CBAt, Wlamir Motta Campos, destacou os bons resultados do Brasil em vários grupos de provas. “Podemos falar que o Brasil não é mais só o país do salto, da velocidade e do arremesso. Temos uma equipe forte em todos os grupos de provas. Inspiração para todos os atletas do País, extremamente gratificante.”

Qualificou o balanço como superpositivo e atribuiu ao trabalho que vem sendo feito por atletas, treinadores e também pela CBAt. “Confirma o planejamento acertado e algumas decisões de gestão como, por exemplo, de levar delegação completa para o Sul-Americano Indoor. Foram 47 atletas e 10 treinadores. E de assegurar que todos os atletas com índices e convocados pela cota iriam para o Mundial – acreditamos e oportunizamos isso aos atletas. E eles deram resposta, brilharam e aproveitaram as oportunidades”, disse Wlamir.

E também falou que os resultados do Mundial de Belgrado inspiram ainda mais o projeto do atletismo brasileiro de ter uma pista indoor já em 2023. “Foi um coletivo – os atletas fizeram sua parte, os treinadores fizeram sua parte e nós CBAt fizemos a nossa. E o resultado disso é o fortalecimento, o crescimento do esporte e o atletismo do Brasil se destacando mais uma vez internacionalmente, o que é bom para o negócio atletismo, o desenvolvimento e o surgimento de novo atletas, para o crescimento da modalidade. Todos estão de parabéns”, completou Wlamir.

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