A Comissão Estadual de Arbitragem da Federação Paulista de Futebol vem organizando, desde o começo de setembro, treinamentos quinzenais com todos os árbitros homologados para trabalhar com a ferramenta do VAR.
No aprimoramento, que vai até novembro, são simuladas partidas e situações de jogo, envolvendo lances de expulsão, impedimento e pênaltis.
Se a qualidade vem com a repetição, na visão de Flávio Rodrigues de Souza, o treinamento é muito necessário, já que não é sempre que os árbitros têm contato com o VAR.
“Para nós, é muito importante esse contato com a ferramenta de forma periódica, porque nem todo mundo tem esse contato ao longo dos campeonatos. Esse treinamento é bom para manter a familiaridade com as câmeras, traçar as linhas, que são coisas complexas, que têm que ser feitas de forma exata.”
Além disso, o treinamento já é um início para a temporada e o Estadual de 2022 e Flávio não esconde a paixão que sente pelo Campeonato Paulista. “Aqui é minha casa. Até falo para os árbitros mais novos, que é no Paulistão que a gente começa a nossa história, é do Paulista que você vai sair para o Brasil e, quem sabe, para o mundo. É aqui que te dá toda a bagagem para você trabalhar em qualquer lugar do mundo, porque o Campeonato Paulista apresenta futebol de primeiro nível mundial.”
A ferramenta está presente no futebol paulista desde 2019 e, em 2021, entrou para todas as partidas do Paulistão. Também nesta temporada, será utilizado nas fases finais do Paulistão Feminino de forma inédita.
Experiente, Luiz Flávio de Oliveira fez questão de falar sobre a importância de treinar os pontos além da ferramenta -comunicação, interação e contato com os operadores. “Você treinando, passando por esse aprimoramento, facilita para a gente, para que possamos diminuir esse tempo, porque sabemos que isso é uma das maiores queixas.
A comunicação melhorou bastante, seja ela dos companheiros de sala, os operadores já conhecem muito mais as regras de jogo. Até nisso a Federação saiu na frente, passando um curso de regras para os operadores. A gente também tem uma confiança melhor para trabalhar com a ferramenta.”
