fbpx
publicidade
𝑝𝘶𝑏𝘭𝑖𝘤𝑖𝘥𝑎𝘥𝑒

Pilar defensivo da seleção feminina, Erika vê setor forte para Tóquio

Ela colabora com baixa média de gols sofridos na era Pia Sundhage

(Foto: Sam Robles/CBF)

No comando da seleção brasileira de futebol feminino desde agosto de 2019, Pia Sundhage dedicou ao sistema defensivo boa parte das atenções.

O setor foi o que mais teve jogadoras convocadas (23) pela técnica ao longo do trabalho. Presente em dez dos 18 jogos da sueca, sempre como titular, Erika é a zagueira que mais atuou com a treinadora, ao lado de Bruna Benites (que também fez dez partidas, mas muitas vezes improvisada na lateral direita).

Com Pia, o Brasil sofreu apenas oito gols, média de 0,44 por jogo. Quando Erika esteve em campo, o retrospecto é ainda melhor: somente dois gols cedidos (média de 0,25/partida). Nas ocasiões em que formou a dupla titular com Bruna Benites (uma) e Rafaelle (três), a seleção sequer foi vazada. Esta última tem sido a atual parceira da zagueira pelo escrete canarinho.

“Todas as jogadoras que estão aqui integradas são as melhores para a Pia. Fico feliz pelas atuações, por estar jogando com a Rafa, a Benites e a Poliana. Temos uma zaga muito forte. Independente de quem estiver em campo, será feito o melhor possível. Óbvio que quanto mais jogarmos juntas, melhor”, disse Erika, durante entrevista coletiva em Portland (Estados Unidos), onde a seleção feminina está concentrada desde o último sábado (26).

Serão três semanas de preparação em território norte-americano, antecedendo o embarque para a cidade japonesa de Sendai, marcado para o próximo dia 15 de julho, onde será o período de aclimatação. A estreia na Olimpíada será dia 21, diante da China, no estádio Miyagi, em Rifu. Três dias depois, neste mesmo local, as brasileiras encaram os Países Baixos. A campanha na primeira fase termina dia 27, contra a Zâmbia, em Saitama.

“Estamos batendo na tecla que é [importante] estarmos juntas, na mesma sintonia e página. Essa fase de preparação é muito importante por isso. O fato de estarmos a maioria [jogando] no Brasil favorece a seleção, o crescimento do trabalho da Pia. Sei de olhos fechados o que a Tamires fará na lateral esquerda, o jeito que ela quer receber a bola, como a Andressinha joga de volante. Isso facilita”, descreveu Erika, citando duas atletas com as quais atua no Corinthians.

Se o clima na concentração é de expectativa pela Olimpíada, ele ficou ainda mais animado na última quarta-feira (30), com o anúncio de que a Federação Internacional de Futebol (Fifa) autorizou o aumento de 18 para 22 jogadoras entre as convocadas. Com isso, as quatro atletas que Pia chamou como suplentes – a goleira Aline Reis, a lateral Letícia Santos, a meia-atacante Andressa Alves e a atacante Giovana Queiroz – também poderão competir em Tóquio. O quarteto já integrava o grupo brasileiro em Portland.

“Foi engraçada a forma como a gente recebeu a notícia. Estávamos saindo do treino e a Tamires, que estava no vestiário, viu a notícia na hora e ficamos na euforia, querendo abraçar as meninas. Foi bacana. A gente sabe que, independente de qualquer coisa, elas estão conosco, com o grupo, mas proporcionou uma alegria mais intensa”, finalizou Erika.

Botão Voltar ao topo