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Aparecida Debate discute a política das Cotas Raciais no Brasil

(Foto: Bruna Reis/TV Aparecida)

A polêmica em torno do tema que o Aparecida Debate vai discutir nesta quarta-feira (08/01), às 21h15, é bem recorrente. Face a essa questão, o jornalista Marcelo Zanini e seus convidados tentarão elucidar, no estúdio da TV Aparecida, se a política de cotas raciais caracteriza privilégios ou combate desigualdades. Antes, porém, a repórter Talita Galvão vai às ruas para ouvir a opinião das pessoas.

A produção do Aparecida Debate levantou dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que aponta: pela primeira vez, o número de estudantes negros nas universidades públicas do País superou o número de brancos. E que em parte, a mudança se deve à realidade da lei de cotas, que reserva vagas a candidatos de determinados grupos. O Sisu (Sistema de Seleção Unificada) também facilitou o acesso às universidades, já que atende a critérios de renda ou raça.

Por outro lado, o programa avalia que a questão das cotas raciais gera polêmica e provoca um intenso debate na sociedade brasileira. Há aqueles que não concordam por considerar que todos têm a mesma capacidade de disputar uma vaga na universidade pública. Na outra ponta, os favoráveis acreditam que as cotas ajudam a promover a diversidade étnica nas profissões e também servem de exemplo para que outros jovens negros e indígenas sejam motivados a entrar nas universidades.

Para discutir o tema, participam do programa dois profissionais: Anna Carolina Venturini, pós-doutoranda do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), doutora em Ciência Política pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UERJ, mestre em direito do Estado e bacharel em direito pela USP, além de pesquisadora associada do grupo de estudos multidisciplinares da ação afirmativa do IESP e do Afro-Cebrap.

Também estará no programa José Roberto Ferreira Militão, advogado e ativista contra o racismo, que já foi secretário-geral do Conselho da Comunidade Negra do governo do Estado de São Paulo e atuou na Comissão de assuntos antidiscriminatórios da OAB de SP. Ele também fez parte da comissão de Direitos Humanos da OAB.

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