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Polícia Ambiental apreende mais seis armas em Paraibuna

Com as seis armas de fogo apreendidas  em um bairro na zona rural de Paraibuna, a Polícia Ambiental atinge o número de 304 armas de fogo apreendidas em 2019. (Foto: Polícia Militar Ambiental)

Uma equipe de Patrulha Ambiental, após receber denúncia de caça ilegal com emprego de arma de fogo, chegou a uma propriedade rural, em Paraibuna (SP), para realizar fiscalização.

Logo na entrada da moradia, uma gaiola com uma ave da fauna silvestre foi visualizada pela equipe. O homem, proprietário do local, não tinha autorização para manter a ave em cativeiro.

Durante a fiscalização – Modalidade de Policiamento da Polícia Ambiental em propriedades rurais – os policiais encontraram armas e armadilhas, além de partes de um veado e penas de Jacu. Foram seis armas de fogo e uma de pressão, e uma grande quantidade de produtos utilizados na recarga de cartuchos – chumbos, espoletas e pólvora – e munições.

Uma armadilha conhecida como “Canhãozinho” também foi apreendida. O petrecho é utilizado na caça de animais silvestres e funciona com explosivos – munições adaptadas em canos que podem variar entre diversos calibres.

Armadilhas

Comumente diversas armadilhas são encontradas junto com as armas apreendidas pela Polícia Ambiental. Utilizadas para caça, algumas mantem a vida do animal– para o comércio ilegal – e outras são construídas para o abate, muitas vezes causando mutilações e sofrimentos para as vítimas dos petrechos e caçadores.

Canhãozinho

Considerada uma armadilha para caça, nada mais é que uma arma de fogo adaptada para disparar sobre o animal. Em forma de uma trave, ela é posicionada em pequenos caminhos deixados pelas presas, que voltam a passar pelo mesmo local e encontram um pequeno fio de aço responsável pelo disparo do explosivo, o resultado é um tiro na direção do tropeço, um disparo certeiro contra a cabeça.

Além dos animais, homens também correm riscos. Por isso, é preciso conhecer o ambiental e as técnicas utilizadas pelos caçadores antes de efetuar uma incursão em mata, prática comum no dia-a-dia dos Policiais Ambientais e objetivo principal dos caçadores, que não medem esforços ou consequências para qualquer tipo de prejuízo para o meio ambiente ou não.

Condução ao Plantão Policial

No Plantão Policial de Jacareí os objetos foram apreendidos e o homem liberado após pagamento de fiança no valor de um salário mínimo, vai responder por crime ambiental e posse irregular de arma de fogo.

A ave, da fauna silvestre, será destinada ao órgão ambiental competente para soltura, assim que estiver reabilitada e em condições.

Polícia Ambiental e RMVP

Além de 304 armas apreendidas pela Polícia Ambiental na região, mais de 17.000 mil patrulhamentos e 1.800 mil fiscalizações em propriedades rurais foras realizadas pelos policiais. Resultando não só o combate contra o crime ambiental, mas a manutenção da ordem pública. Outros crimes também fizeram parte da rotina policial da unidade, procurado capturado, roubo e outras ocorrências de vulto.

A educação ambiental, principal aliada da corporação, tem se multiplicado através de todos os contatos com cidadãos nos atendimentos em ocorrências e com a divulgação dos acontecimentos na região através da mídia, preocupação do comando que prepara cada policial como um multiplicador da meta, através do Centro de Comunicação Social.

Denúncias: 190 ou (12) 3608-2350
Av. Marechal Arthur da Costa e Silva, 1401 – Taubaté.
4ª Cia de Policia Ambiental

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