Diariamente, são muitos os casos de crianças perdidas que são levadas aos postos dos bombeiros localizados em diferentes praias da cidade de Ubatuba.
Segundo o tenente Danilo Pisaneschi, do Posto de Bombeiros de Ubatuba (Grupamento Marítimo), isso acontece sobretudo em praias mais extensas e com maior movimento.
“Em geral, essas crianças são encaminhadas aos guardas-vidas na areia, que as leva ao posto fixo na praia. Passamos então um comunicado via rádio informando o nome da criança, idade, o tipo de vestimenta e aguardamos os pais ou responsáveis buscarem”.
Como forma de auxiliar nesse trabalho, a Prefeitura de Ubatuba, por meio da Secretaria de Saúde, produziu mais de 70 mil pulseiras de identificação, que contêm espaço para escrever o nome do responsável pela criança e seu número de telefone.
As pulseiras duram de dois a três dias, mesmo em contato com a água, e incluem também a recomendação de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Segundo a assistente social Laís Magalhães Pereira, do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), a pulseira é um dos itens que mais têm sido procurados pelos veranistas junto aos contêineres do projeto Verão com Mais Saúde, organizado pela Prefeitura nas praias de Maranduba, Praia Grande e Perequê-Açu. “Elas também são utilizadas por adultos e idosos que necessitam de cuidados especiais”.
Além de redobrar a atenção e utilizar as pulseiras de identificação, os bombeiros recomendam também que, ao reencontrar a criança que estava perdida, seus responsáveis mantenham a calma. “Nessa situação, as crianças ficam com um nível de estresse muito alto e é importante tranquiliza-las”, destaca o tenente Pisaneschi.