
O tema “Literatura para Quê?” trouxe inúmeras possibilidades e transversalidade para explorar o conceito da FLIM, de ter a literatura como ferramenta de formação cidadã e compreensão da sociedade.
Durante os três dias de atividades, o Parque Vicentina Aranha recebeu um público de cerca de 19.000 pessoas que teve a oportunidade de vivenciar a leitura e suas diferentes facetas. Poetas, romancistas, ensaístas, músicos, compositores, jornalistas, escritores joseenses e tradutores como Paulo Henriques Britto, José Miguel Wisnik, Arnaldo Antunes, Veronica Stigger, Noemi Jaffe, Daniela Arbex, Marcelino Freire; dividiram seus conhecimentos e experiências com o público nas mesas literárias.
Os shows musicais foram uma atração à parte. Na sexta-feira (18), a atração foi o Grupo Canto Livro: com a “A Flor do Mandacaru” trouxe a poética nordestina para o Parque, um dos únicos espetáculos nacionais com tradução simultânea em libras.
No sábado (19), Arnaldo Antunes encantou o público com canções novas e grandes sucessos, em uma apresentação acústica e intimista. Encerrando as atrações musicais, o Grupo Tiquequê animou o Piquenique Literário no domingo (20), com canções de roda e interação do público infantil.
A FLIM 2015 foi uma realização da Prefeitura de São José dos Campos, produção da AJFAC (Associação Joseense para o Fomento da Arte e da Cultura), em parceria com o Sesc, Senac, Sesi São Paulo e Fundação Cultural Cassiano Ricardo.
Sobre o Parque Vicentina Aranha
Foi inaugurado pela Santa Casa de Misericórdia em 1924 como Sanatório Vicentina Aranha, um dos maiores centros para tratamento de tuberculose da América Latina. É tombado como patrimônio histórico pelo COMPHAC (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Paisagístico e Cultural do Município de São José dos Campos) e Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e turístico).
Desde 2006, funciona como Parque Vicentina Aranha e é gerido pela Prefeitura de São José dos Campos, tendo desde 2011 a AJFAC – Associação Joseense para o Fomento da Arte e da Cultura – como Organização Social de Cultura, a qual desenvolve atividades culturais no espaço e promove a recuperação das edificações com obras de manutenção e restauro.