
O Museu Histórico e Pedagógico Dom Pedro I e Dona Leopoldina foi palco de uma grande celebração da cultura urbana com o evento “Hip Hop no Museu”, no domingo (9).
A programação reuniu os quatro elementos do Hip Hop — MC, DJ, breakdance e graffiti — em uma tarde de arte, movimento e representatividade.
O encontro valorizou o Hip Hop como expressão de resistência, criatividade e identidade, aproximando o público das manifestações culturais que nasceram nas ruas e hoje fazem parte da história e da memória coletiva.
Entre as atrações confirmadas estão as apresentações de dança com Black Charme (Jeff e Grazi) e Fusion Style Crew (Bgirl Juliane e Bboy Byel); música com DJ Celinho Rboy e os rappers Eips (Douglas Ramiro), Victor AL.N e Killa Bi; além do grafiteiro Rato (Raul), artista visual convidado responsável por intervenções de graffiti ao vivo.
Idealizado pelo rapper e produtor Victor AL.N, o projeto nasceu com o propósito de ocupar o Museu de Pindamonhangaba com a juventude e a cultura hip hop, ressignificando o espaço histórico como um ponto de encontro da comunidade. “O hip hop tem o poder de salvar vidas, de trazer informação e pertencimento. A ideia é ocupar o museu com arte, festa e consciência, e mostrar que o povo é o verdadeiro dono desse espaço”, destacou Victor.
O “Hip Hop no Museu” é um projeto contemplado pela Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), com apoio do Conselho Municipal de Cultura e do Fundo Municipal de Apoio às Políticas Culturais (FMAPC), por meio da Secretaria de Cultura e Turismo da Prefeitura de Pindamonhangaba, e realização do Ministério da Cultura e Governo Federal – União e Reconstrução.
“Trazer o Hip Hop para dentro do Museu é reconhecer que a história também é feita nas ruas, pelos jovens, pelos artistas e pelas comunidades. É uma forma de mostrar que o patrimônio cultural de Pindamonhangaba é vivo, plural e em constante movimento”, afirmou o chefe da Divisão de Patrimônio Histórico, Mauro Celso Barbosa.

