
Entre os dias 21 e 24 de outubro, o Centro de Avaliações do Exército (CAEx) conduziu uma atividade de tiro com o sistema de armas míssil MAX 1.2 AC, em parceria com o Centro Tecnológico do Exército (CTEx) e a empresa SIATT, responsável pela fabricação do equipamento. O ensaio teve como objetivo qualificar fornecedores e comprovar o desempenho do sistema diante da integração de componentes de diferentes origens.
O míssil MAX 1.2 AC é um sistema antitanque superfície-superfície de médio alcance, composto por um míssil encapsulado em tubo de lançamento e uma unidade portátil de disparo. O equipamento foi desenvolvido e testado segundo os padrões técnicos do Exército Brasileiro, atendendo aos requisitos do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT).
Primeira mulher a realizar o lançamento do míssil MAX 1.2 AC
O grande destaque do exercício foi a 1º Tenente Beatriz Luberiaga Bezerra, engenheira militar do CTEx, que realizou o primeiro lançamento real do míssil MAX 1.2 AC por uma mulher na história do Exército Brasileiro. A oficial integra a Seção de Mísseis e Foguetes do Centro Tecnológico e vem se destacando no desenvolvimento de projetos estratégicos da Força Terrestre.
O marco representa não apenas um avanço tecnológico, mas também um símbolo do protagonismo feminino nas áreas de ciência, tecnologia e defesa nacional, fortalecendo o papel das mulheres em operações de alta complexidade no Exército.
Avanço tecnológico e soberania nacional
Adotado oficialmente pelo Exército em julho de 2025, o míssil MAX 1.2 AC consolidou-se como o principal sistema nacional de armas contra alvos blindados. Produzido integralmente no Brasil, o equipamento reforça a autonomia tecnológica e a capacidade dissuasória da Força Terrestre, além de impulsionar a Base Industrial de Defesa e o domínio nacional em tecnologia bélica.
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