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Paraquedistas do Exército realizam salto tático na Amazônia no contexto da Operação Atlas

A Operação Atlas em Boa Vista envolveu 80 militares da Força-Tarefa Afonsos, que saltaram para exercer infiltração aeroterrestre e conquistar cabeça de ponte aérea atrás das linhas inimigas.

O salto semiautomático a 1.000 pés (304m) garantiu segurança e regularidade. Planejamento, inspeção e briefing conjunto com a tripulação da aeronave C-105 Amazonas foram decisivos.
O salto semiautomático a 1.000 pés (304m) garantiu segurança e regularidade. Planejamento, inspeção e briefing conjunto com a tripulação da aeronave C-105 Amazonas foram decisivos. (Foto: EB)

Militares da Força-Tarefa Afonsos saltaram, na manhã desta segunda-feira (6), sobre a região de Boa Vista (RR), em mais uma etapa da Operação Atlas, exercitando técnicas de infiltração aeroterrestre para conquista de Cabeça de Ponte Aérea atrás das linhas inimigas.

A ação teve início ainda na madrugada, quando os 80 integrantes da força-tarefa — composta por militares do 25º Batalhão de Infantaria Paraquedista e módulos de outras organizações militares da Brigada de Infantaria Paraquedista — deram entrada na Base Aérea de Boa Vista para equipagem e preparação.

Planejamento e interoperabilidade garantem êxito da missão

A sequência operacional incluiu a inspeção individual dos saltadores, conduzida por mestres de salto, e um briefing conjunto com a tripulação da aeronave e os precursores paraquedistas. Esse momento foi decisivo para alinhar procedimentos de segurança e de operacionalidade, aumentando-se assim o poder de combate das equipes envolvidas. O lançamento foi realizado em duas decolagens com a aeronave C-105 Amazonas, cada uma executando quatro passagens sobre a zona de lançamento.

Salto semiautomático garante regularidade e segurança

O salto foi conduzido no modo semiautomático a partir de 1.000 pés de altitude (cerca de 304 metros). Nesse sistema, o acionamento do paraquedas ocorre automaticamente, por meio de fita ligada ao cabo de ancoragem da aeronave, proporcionando maior segurança, espaçamento regular e manutenção da sequência de saída dos militares. Com paraquedas RZ-21, os paraquedistas navegaram até o ponto de aterragem previsto, reorganizando-se no solo para o cumprimento da missão: estabelecer a cabeça de ponte aérea, posição vital para permitir a continuidade das operações ofensivas no interior do território controlado pelo inimigo.

Exercício evidencia capacidade de infiltração aeroterrestre

A realização da atividade no ambiente amazônico, com salto armado e equipado, demonstra o preparo da tropa paraquedista do Exército Brasileiro. O exercício operacional reforça a capacidade de projetar poder de combate por meio de infiltrações aéreas táticas, um dos diferenciais da Infantaria Paraquedista. A Operação Atlas segue em andamento, com desdobramentos previstos para os próximos dias em diferentes eixos de atuação.

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