Museu Vivo reúne diferentes expressões da cultura popular em São José

Congada Filhos de N’Zambi, que reúne quase 30 integrantes, participará do Museu Vivo de domingo no Museu do Folclore. (Foto: Divulgação/PMSJC)

O Museu Vivo deste domingo (28), no Museu do Folclore de São José dos Campos, será especial, com a presença de 3 representantes do município: o grupo de Congada Filhos de N’Zambi, a artesã Rosalina Cornélio da Silva e Katia Moreira. A vivência é aberta ao público e ocorrerá na área externa do museu, das 14h às 17h.

No mesmo dia, às 14h, o museu abre a exposição fotográfica temporária Negra Devoção, do fotógrafo e pesquisador carioca Marco Antonio Sá. Os registros de diferentes Congadas do Brasil revelam a beleza da espiritualidade devocional a Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, ampliando o olhar sobre a ancestralidade afro-brasileira.

Congada

A Congada Filhos de N’Zambi foi criada em 2012 pelo Mestre Lourenço Juventino da Silva e sua família, a partir do Jongo vivido na infância em Areias, da participação no projeto Piraquara, da experiência com a Congada Alto do Cristo, de Taubaté, e da atuação no Maracatu Baque do Vale (onde Lourenço e sua esposa desempenham papéis de Rei e Rainha).

Em família, o grupo se estrutura entre a liderança do mestre Lourenço, que também é responsável pela confecção dos tambores, a esposa Rosalina, que faz os figurinos do grupo e de sua filha Isabele (Bel), capitã e apito da Congada. Atualmente, o grupo reúne cerca de 30 integrantes, principalmente de São José dos Campos e Jacareí.

Figurinos

Natural de São José, Rosalina Cornélio da Silva, 74 anos, é esposa do Mestre Lourenço. Fez parte da Irmandade de São Benedito quando era criança, junto com seu pai Benedito Cornélio de França. Como costureira, fez diversos figurinos, como da corte do Maracatu Baque do Vale e o primeiro do grupo de Jongo Mistura da Raça.

Há 13 anos Rosalina confecciona os figurinos da Congada Filhos de N’Zambi, com criações próprias, tendo como inspiração a cultura popular brasileira, abrilhantando em cada integrante alegria e leveza próprias a cada um.

Doces

Kátia Moreira, 47 anos, também é natural de São José. Quando pequena, seus pais prometeram distribuir doces a São Cosme e Damião, devido a problemas respiratórios dos filhos. Hoje, ela é quem distribui doces no dia dos santos (26 de setembro), prática que repete há mais de 20 anos.

Gestão

O Museu do Folclore é um espaço da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, que funciona desde 1997 no Parque da Cidade. Sua gestão é feita pelo CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), organização da sociedade civil sem fins lucrativos.

Museu do Folclore de SJC

Av. Olivo Gomes, 100 – Santana (Parque da Cidade)
(12) 3924-7318 ou (12) 3924-7354

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