
O governo brasileiro avalia a reintrodução do horário de verão já em 2025, em meio às crescentes preocupações com a capacidade do sistema elétrico nacional.
A medida, que foi extinta em 2019 após estudos indicarem baixa economia de energia, volta à pauta diante do aumento da demanda e dos debates sobre alternativas para equilibrar consumo e oferta.
Para o Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e Região), o retorno do horário de verão teria impactos positivos que vão além da questão energética, refletindo diretamente nos setores de comércio, serviços e turismo.
“Com mais luz natural à noite, os estabelecimentos comerciais podem estender o horário de funcionamento, atraindo novos clientes e gerando mais oportunidades de vendas.
Nas cidades turísticas da nossa região, essa mudança também favorece a movimentação de visitantes, que aproveitam as horas extras de claridade para passeios, compras e lazer”, destaca o presidente do Sincovat e vice-presidente da FecomercioSP, Dan Guinsburg.
Segundo a entidade, a adoção do horário de verão também pode estimular hábitos de consumo mais ativos.
“Com o dia mais longo, os consumidores tendem a sair mais de casa, aproveitando o clima e a sensação de segurança que a luz natural traz. Isso pode significar um aumento no fluxo de pessoas nas ruas e, consequentemente, mais vendas para o comércio local”, acrescenta Dan.
O Sincovat reforça ainda que a medida poderia contribuir para dinamizar a economia regional, especialmente em períodos estratégicos para o varejo e para o turismo, criando um ambiente mais favorável tanto para os empresários quanto para os consumidores.