Líderes do Golfo pedem ativação de mecanismo de defesa conjunta após ataque Israel ao Catar

Em comunicado oficial, o órgão condenou o que classificou como "atentado israelense e a violação flagrante da soberania" contra o Catar

Conselho de Cooperação para os Estados Árabes do Golfo, bandeira do GCC, tecido têxtil, tecido, acenando no topo, nascer do sol, névoa, neblina
Bandeira do Conselho de Cooperação para os Estados Árabes do Golfo. (Foto: AleksTaurus/depositphotos.com/br/)

Os líderes do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), em reunião de emergência em Doha nesta segunda-feira, 15, pediram a ativação do mecanismo de defesa conjunta da região após o ataque israelense ao Catar. Em comunicado oficial, o órgão condenou o que classificou como “atentado israelense e a violação flagrante da soberania” contra o Catar, afirmando que a ofensiva é uma “escalada grave e inaceitável, e uma violação grosseira” do direito internacional e da Carta das Nações Unidas.

O conselho ressaltou que a segurança dos países do Golfo é “indivisível”, e que qualquer agressão contra um deles é uma agressão contra todos, reafirmando disposição de “mobilizar todas as capacidades para apoiar o Estado do Catar e proteger sua segurança, estabilidade e soberania contra quaisquer ameaças”.

Os líderes determinaram a realização de uma reunião urgente do Conselho de Defesa Conjunto em Doha, precedida por encontro da Comissão Militar Superior, para avaliar a situação defensiva e acionar os mecanismos de defesa comum e as capacidades de dissuasão do Golfo.

O comunicado alertou que o ataque israelense representa “ameaça direta” à segurança comum do Golfo e à paz e estabilidade regionais e advertiu que a continuidade das “políticas agressivas” de Israel mina os esforços de paz e pode comprometer o futuro dos acordos em vigor.

Os líderes pediram ainda ao Conselho de Segurança da ONU e à comunidade internacional que adotem “medidas firmes e dissuasórias para impedir essas violações”, reforçando a necessidade de “respeito à soberania do Catar e proteção dos civis”.

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