Exposição ‘Pax XXI Art’ na Alesp recebe cônsul-adjunto do Paraguai e reforça laços latino-americanos

Em cerimônia de vernissage, no Hall Monumental, Ricardo Zarratea lê carta do arcebispo de Assunção que celebra a fraternidade e a esperança entre os países através das obras do artista plástico Cassiano Araújo

Em cerimônia de vernissage, no Hall Monumental, Ricardo Zarratea lê carta do arcebispo de Assunção que celebra a fraternidade e a esperança entre os países através das obras do artista plástico Cassiano Araújo
Em cerimônia de vernissage, no Hall Monumental, Ricardo Zarratea lê carta do arcebispo de Assunção que celebra a fraternidade e a esperança entre os países através das obras do artista plástico Cassiano Araújo. (Foto: Gabriel Eid/Alesp)

A exposição ‘Pax XXI Art’ do artista plástico Cassiano Araújo, em cartaz na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo desde o dia 3 de setembro, recebeu, na noite da quarta-feira (10), o cônsul-adjunto do Paraguai no Brasil, Ricardo Zarratea.

Em uma cerimônia de vernissage no Hall Monumental, onde as obras estão expostas até esta quinta (11), Zarratea leu uma carta do arcebispo de Assunção, o cardeal Adalberto Martínez Flores, em que este parabenizou as obras do artista, celebrou a união e fraternidade entre os países através da arte.

“Essa exposição é de grande importância porque celebra a paz entre Brasil e Paraguai. Temos mais de 100 anos de convivência pacífica e de progresso que tem profundas raízes históricas, um passado comum e uma religiosidade popular que se expressa muito na obra do Cassiano”, ressaltou o cônsul adjunto. Ao final do evento, houve apresentação musical com harpa paraguaia.

Identidade latino-americana

“Criei uma latinidade de conhecimentos”, disse Cassiano Araújo a respeito das 18 obras expostas. A ideia, segundo o artista, foi incentivar a contemplação, sensibilidade e reflexão sobre as relações sociais e religiosas latino-americanas, provocando a criticidade por meio da sutileza – sempre atual – do pincel. “Tu tem que entrar na obra, chegar perto dela, aí tu vai vendo sinais: como o véu da santa que se confunde com a água, os pássaros e o meio ambiente”.

Suas obras na “PAX XXI ART” oferecem tributo a acontecimentos históricos, como a Guerra do Paraguai e a Covid-19, e também honra figuras como: Papa Leão XIV, Papa Francisco, Cardeal Adalberto Martinez Flores, Cardeal Dom Jaime Spengler, Nossa Senhora da Imaculada Conceição da Luz, Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, Santa Rosa de Lima, Nossa Senhora de Caacupé, entre outros.

Ao definir seu trabalho como uma “pesquisa de filosofia humanitária”, mas sem cair no risco da bipolarização política, Cassiano contou que “esta é uma expressão artística preocupada com o momento singular que estamos vivendo, como justiça, guerras e meio ambiente”. Por isso, ele busca reforçar a importância de se firmar como povo brasileiro e, principalmente, como latinos, na luta por uma sociedade melhor, com valorização da cultura e da educação.

No evento, estavam presentes amigos e parentes do artista plástico. Entre eles, o ex-deputado estadual Fabio Porchat, que definiu Cassiano como “um dos mais importantes pintores sacros do Brasil”. Para ele, é importante ter cada vez mais exposições como essa porque o Parlamento também é a cultura do povo paulista, representada nas obras do artista.

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