
Pindamonhangaba receberá em setembro o Projeto Corpo Afro Movente – Ações Artísticas para inspirar diálogos antirracistas, que trará à cidade três encontros em diferentes espaços culturais, reunindo contação de histórias, oficinas, danças e rodas de conversa.
A iniciativa, contemplada pela Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB 12/2024), busca, por meio das linguagens artísticas, fomentar reflexões sobre identidade, autoestima, valorização social e as construções de uma sociedade mais igualitária.
Idealizado pela artista e educadora Juliane Aquino da Silva, o projeto propõe experiências que unem tradição e contemporaneidade, convidando o público a questionar, refletir e repensar a realidade em busca de uma convivência mais justa. Juliane, bailarina e produtora cultural da cidade, destaca que a proposta nasce do desejo de “descolonizar corpos e mentes”, ampliando diálogos afro-diaspóricos e fortalecendo práticas de autoconhecimento e pertencimento.
A programação terá início no dia 2 de setembro, às 8h30, na Biblioteca do Castolira, com contação de histórias e roda de conversa antirracista. No dia 3, as atividades serão realizadas na Casa da Igualdade Racial em dois períodos: pela manhã, das 9h às 11h, haverá contação de histórias, oficina de Moçambique com Mestre Paizinho e roda de conversa; já de tarde, das 14h às 16h, o público poderá acompanhar a performance Corpo Afro Movente, oficina prática e roda de conversa.
O encerramento acontecerá no dia 20 de setembro, a partir das 14h, no Parque da Cidade, com programação acessível em Libras.
As atividades incluem performance e contação de histórias, oficina de pintura africana e turbante, apresentações de dança e música moçambicana, roda de conversa sobre educação antirracista, além de vivências com trancista e show musical do Coletivo Baobá, de Guaratinguetá.
O projeto pretende mostrar que a arte pode ser um instrumento potente de transformação social, capaz de gerar diálogos, inspirar mudanças e abrir caminhos para a construção de uma sociedade antirracista.
A produtora Fabiana Fonseca ressaltou a importância do projeto para cidade. “O Corpo Afro Movente é uma oportunidade de aproximar a comunidade de reflexões urgentes sobre igualdade e respeito.
Por meio da arte, queremos sensibilizar, inspirar diálogos e mostrar que todos têm um papel fundamental na construção de uma sociedade antirracista”, afirmou.