
Alunos e professores da Universidade de Taubaté (UNITAU) trouxeram na bagagem de Tefé-AM ricas experiências vividas durante os dez dias de imersão e colaboração no Projeto Rondon – Operação Amazonas. A operação foi realizada entre 8 e 25 de julho, mas o período na cidade foi entre 14 e 23 do mesmo mês.
As ações realizadas por estudantes e docentes de diversos cursos de graduação e pós-graduação da UNITAU proporcionaram a oportunidade de aplicar na prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula nos eixos da saúde, educação, direitos humanos e cultura.
A Profa. Dra. Amanda Romão de Paiva, coordenadora do Projeto Rondon pela UNITAU, afirma que além de contribuir significativamente com o desenvolvimento da comunidade, o Projeto Rondon tem um grande papel no amadurecimento dos participantes.
“Acho que os momentos mais marcantes se destacam em poder vivenciar a vulnerabilidade social do interior do país e ter a troca de experiência riquíssima com a comunidade local, ribeirinha e indígena bem no coração da Amazônia. E, além disso, me marcou a transformação acadêmica dos alunos e o quanto se desenvolveram profissionalmente e pessoalmente, através da troca de conhecimento com a comunidade local”, explica.
A docente ainda destaca o impacto da extensão na formação acadêmica ao permitir que os universitários “saiam da bolha” que conhecem a vida inteira e ampliem a própria visão de mundo.
“A extensão universitária, por si só, já contribui significativamente para a formação do estudante, ao possibilitar sua saída da sala de aula e a vivência prática dos conhecimentos adquiridos. O Projeto Rondon, além de promover essa troca de experiências, proporciona aos alunos o contato com uma realidade bastante distinta da sua”, relata.
Cine Rondon
No decorrer da passagem da UNITAU na Operação Amazonas, foi desenvolvido o Cine Rondon. A atividade consistiu em exibir filmes e curtas-metragens para ensinar as crianças da região sobre temas relevantes como bullying, inclusão e tecnologia de forma lúdica e, em seguida, promover rodas de conversas entre os rondonistas e os jovens.
Nesse cenário repleto de troca e aprendizado, Samira Zanatelli, aluna do 7º semestre do curso de Publicidade e Propaganda, ressalta como a vivência em Tefé e o contato direto com a cultura local trouxeram um novo olhar para a comunicação.
“Um dos pontos mais marcantes pra mim com certeza foi ter tido contato direto com outra cultura, com outros modos de vida e poder conhecer um lado do Amazonas que até então conhecíamos apenas por fotos, vídeos ou reportagens e estar ali vivenciando o cotidiano das pessoas, foi algo extremamente significativo pra mim.
E como estudante da área de comunicação, toda essa vivência também reforçou a importância de saber ouvir, de entender, de conhecer outras realidades, de ver o cotidiano das pessoas, porque comunicar não é só falar, é respeitar, e principalmente enxergar o outro.”
Já para Samara Souza da Mata, estudante do 7º semestre de Pedagogia que também participou diretamente com a ação para as crianças, ter a oportunidade de colaborar com a comunidade por meio do conhecimento foi um impulso importante para ingressar no Projeto Rondon.
“Desde o primeiro ano da faculdade, eu quis participar do Projeto Rondon. Eu sempre me interessei em estar junto e ajudar as pessoas no que elas precisam, tanto que participo de um projeto voluntário em Campos do Jordão também, como intérprete de Libras, e o Rondon é isso. É conhecer outras pessoas, culturas e passar aprendizado”, relata.
A futura pedagoga ainda destaca a importância do apoio dos docentes e da Universidade de Taubaté para participar da Operação Amazonas. “Eu lembro que desde que falei para os professores que queria participar, recebi muitos incentivos para ir e principalmente durante a operação, com a professora Amanda e a Laís, que sempre nos acolhiam e conversavam com a gente”, comenta.
Compromisso com a comunidade
A Universidade de Taubaté esteve presente no envolvimento dos rondonistas desde o momento inicial, oferecendo o apoio necessário para a participação, mas também ao proporcionar aos estudantes essa experiência transformadora, que uniu o aprendizado acadêmico com a prática social e humanitária.
“A UNITAU também sempre se mostrou muito solícita, valorizando a nossa missão, acreditando no nosso propósito e no nosso impacto com as comunidades.
Sentir esse carinho fez toda a diferença na nossa segurança emocional e no comprometimento com o que estávamos construindo em Tefé. E saber que estávamos representando a instituição é algo muito valorizado pela gente, é questão de orgulho mesmo poder representar em outro estado e saber que em cada pedacinho, a UNITAU sempre esteve presente com a gente na Operação Amazonas”, relata Samira.
A experiência na Operação Amazonas reforça o compromisso da UNITAU de ir além da sala de aula, incentivando o desenvolvimento pessoal e profissional de seus alunos.
“Ao romper com a zona de conforto e mergulhar em uma experiência extensionista, percebemos que o desenvolvimento pessoal e profissional devem caminhar juntos.
Nessa vivência, o acolhimento e a escuta se mostram elementos fundamentais, essenciais em qualquer área de atuação”, finaliza Profa. Dra. Amanda Paiva.
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