Uma equipe olímpica, formada por crianças de altas habilidades, tem levado o nome do município para importantes competições do país. O grupo é formado por 24 estudantes, entre crianças da rede municipal e particular, que se dedicam ao aprimoramento das capacidades em diferentes tipos de conteúdo.
Os participantes são moradores da cidade que possuem entre 5 e 11 anos. Eles contam com uma rotina que supera o estudo em sala de aula, com atividades específicas ministradas aos sábados, no Complexo Educacional Paulo Freire.
As atividades tiveram início neste ano, depois da estrutura do projeto ser apresentada à Secretaria de Educação. A ideia partiu de professores especializados no tema, que agora oferecem suporte e acompanhamento técnico para que as crianças aprimorem e saibam lidar com as altas habilidades.
“Nós começamos com seis crianças da rede municipal e hoje temos ganhado cada vez mais interessados. Nosso objetivo é ensinar para as crianças com altas habilidades e superdotação como trabalhar essa genialidade, oferecendo um mundo além da grade regular da escola. Eles trabalham com experimentos, têm reforço no trabalho em equipe e têm o talento estimulado de maneiras especializadas”, explicou Daniela Valadão, professora do projeto.
Resultados
Apesar de não ter as competições como principal objetivo, as crianças que desejarem participar de olimpíadas estão recebendo o apoio da equipe. Até o momento, foram duas: a Olimpíada de Língua Inglesa e a Olimpíada de Literatura.
No primeiro caso, das três crianças que participaram, todas conquistaram medalhas (prata, bronze e honra ao mérito). Já na segunda, foram 13 participantes e, novamente, todos foram medalhistas.
“Nós entendemos que toda criança merece ser compreendida em sua singularidade. Estamos muito orgulhosos de ver o quanto essa iniciativa pode fazer a diferença na vida das nossas crianças e dispostos a apoiar o quanto conseguirmos”, acrescentou a secretária de Educação, Danielli Villar.
Do total de participantes do projeto, 13 são estudantes da rede municipal e 11 da rede privada. Além do uso do espaço da Secretaria de Educação, a pasta também arca com os custos de participação em competições.
