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Não vamos tolerar abuso e ilegalidade, diz Tarcísio

As declarações de Tarcísio se deram neste sábado, 12, em conversa com jornalistas após a cerimonia de formatura das turmas da região de Sorocaba do programa Caminho da Capacitação

Tarcísio de Freitas
Governador fala na Formatura dos Alunos do Programa Caminho da Capacitação do Fundo Social de São Paulo. (Foto: Marcelo S. Camargo / Governo do Estado de SP)

Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador do Estado de São Paulo, comentou a respeito da situação caótica vivida na região de Paraisópolis, na zona Sul da capital, após protestos pela morte de um homem que estava rendido por dois policiais – ambos foram presos por ação ilegal.

As declarações de Tarcísio se deram neste sábado, 12, em conversa com jornalistas após a cerimonia de formatura das turmas da região de Sorocaba do programa Caminho da Capacitação, em Cerquilho, interior de São Paulo.

“A gente vai combater o crime de forma incessante. Vamos tentar devolver a paz ao cidadão de São Paulo, estamos investindo nisso, em inteligência e efetivo. Obviamente, estamos sempre fazendo a análise das nossas ações. Não vamos tolerar desvios”, disse Freitas.

“Chamou a atenção a reação da comunidade de Paraisópolis e nos levou a crer que podia ter havido um problema. A operação aconteceu com as câmeras corporais, então, da análise das câmeras corporais a gente viu que, realmente, tinha havido ali uma ilegalidade. A gente vai coibir essa ilegalidade com rigor para dar o exemplo”.

“Vamos dar o respaldo, sim, para as forças de seguranças, mas não vamos tolerar o desvio, a ilegalidade, o abuso, e isso vai ser coibido como foi, rapidamente”, prosseguiu o governador, que destacou que “os dois policiais vão ser indiciados por homicídio doloso, vão ser apresentados à Justiça e responder ao crime que cometeram”, continuou.

Tarcísio de Freitas ainda afirmou que são feitas cerca de 22 milhões de chamadas às forças policiais anualmente no Estado de São Paulo, e que o efetivo deve passar por reciclagem e treinamento “para que eventos como o de Paraisópolis não voltem a se repetir”.

O que aconteceu em Paraisópolis

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, os conflitos tiveram início durante a tarde de quinta-feira, 10, quando foi feita uma denúncia envolvendo homens armados em um ponto de venda de drogas.

Quando as autoridades chegaram ao local, três suspeitos fugiram em direção a uma casa. Dois PMs foram presos em flagrante sob suspeita de atirar em Igor Oliveira, de 24 anos, quando o jovem já estava rendido, com as mãos na cabeça. Ele não tinha antecedentes criminais como adulto, mas registro de ato infracional por roubo e tráfico.

Protestos surgiram na região após a morte. Houve barricadas com objetos queimados, carros tombados, trânsito interrompido e tiros na região. Um suspeito foi morto e um policial da Rota acabou sendo ferido.

Cerca de 300 policiais estiveram envolvidos na operação, e a região da favela contou com policiamento reforçado também nos dias seguintes.

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