
O veterano capitão da Seleção Nacional Cristiano Ronaldo não marcou presença nas cerimónias fúnebres em Gondomar. O astro do All-Nassr, clube da Arábia Saudita, ainda não deu qualquer explicação para a sua ausência, limitando-se a uma breve citação nas redes sociais. “Não faz sentido. Ainda agora estávamos juntos na Seleção, ainda agora tinhas casado. À tua família, à tua mulher e aos teus filhos, envio os meus sentimentos e desejo-lhes toda a força do mundo. Sei que estarás sempre com eles. Descansem em Paz, Diogo e André. Vamos todos sentir a vossa falta”, escreveu.
A não ser que se tenha passado algo de grave ou de extrema importância na vida de Ronaldo, a ausência é tida como “incompreensível” e, obviamente, criticável. A imprensa inglesa avança que o atacante português evitou chamar a si todas as atenções, caso tivesse marcado presença no funeral, quando o mais importante era – como foi – a manifestação de pesar pelo falecimento trágico dos dois irmãos. Caso Ronaldo não tenha uma explicação mais plausível, naturalmente que a ausência do capitão, bastante notada, deixa muito a desejar.
Fala-se ainda que o futebolista deu todo o apoio à família de Diogo Jota e de André Silva, mas que entendeu não participar nas exéquias fúnebres devido ao trauma emocional que sofreu em setembro 2005 com a perda do pai, José Diniz Aveiro. Ronaldo optou pelo recato para ultrapassar a dor. O que não fez em setembro de 2010 quando se deslocou a Viana do Castelo para participar no falecimento da mãe do seu agente, Jorge Mendes.
* Atualizado às 15h02
