
A Força Aérea Brasileira (FAB) celebra, no dia 24 de junho, o Dia da Aviação de Reconhecimento, área essencial para a manutenção da soberania nacional e da integridade do território brasileiro. Com atuação estratégica, a Aviação de Reconhecimento emprega tecnologia de ponta para levantar dados de inteligência e monitorar áreas críticas, apoiando a tomada de decisões em todos os níveis da defesa do país.
Com aeronaves dotadas de sensores e radares de alta precisão, os Esquadrões Poker (1º/10º GAV),
Hórus (1º/12º GAV) e Guardião (2º/6º GAV), sediados em Santa Maria (RS) e Anápolis (GO), executam missões que vão do reconhecimento tático ao monitoramento ambiental. Um exemplo recente foi a participação do Esquadrão Poker na Operação Taquari 2, com aeronaves A-1M sobrevoando áreas atingidas no Rio Grande do Sul, fornecendo dados essenciais para ações de resposta.
O reconhecimento aéreo é uma ferramenta valiosa tanto para ações imediatas quanto para planejamentos de longo prazo. Imagens captadas são usadas no combate a queimadas, desmatamentos, garimpos ilegais, pistas clandestinas e até no apoio à segurança pública em grandes eventos e operações interagências.
O Esquadrão Hórus, que opera Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), como o RQ-900, oferece capacidade de observação em tempo real, mesmo em áreas inóspitas, com total segurança aos operadores.
Já o Segundo Esquadrão do Sexto Grupo de Aviação, Esquadrão Guardião,é referência em vigilância na Amazônia Legal, desempenhando papel vital na proteção da maior floresta tropical do mundo.O Comandante da Unidade,Major AviadorFernando Peres da Silva, destaca que o esquadrão, originalmente criado para proteger e vigiar o território amazônico,
hoje atua em todo o Brasil, com aeronaves como o E-99M e o R-99 desempenhando papéis cruciais na vigilância aérea e em operações de combate ao tráfico. Sediado em Anápolis, o esquadrão é marcado pela prontidão silenciosa de seus tripulantes, simbolizada pela Harpia em seus uniformes, e pela dedicação incondicional à missão.
“Não é por acaso que nossos tripulantes carregam, em seus uniformes de voo, a imagem da Harpia, uma ave predadora, silenciosa e precisa, que simboliza perfeitamente a forma como atuamos: com discrição, eficácia e foco total na missão. Hoje, como Comandante do Esquadrão, tenho a honra de liderar homens e mulheres íntegros, comprometidos e incansáveis, que colocam o dever acima de qualquer interesse pessoal, dedicando-se com excelência à nobre tarefa de proteger o nosso país”, destacou o Oficial.
Com inovação, precisão e vigilância constante, a Aviação de Reconhecimento da FAB segue firme como os olhos que vigiam o céu e protegem a nação.