Forças Armadas simulam resposta à ameaças químicas em preparação à Cúpula do BRICS 2025

O exercício faz parte das atividades preparatórias para a Cúpula de Líderes do BRICS 2025, que acontecerá nos dias 6 e 7 de julho, no Rio de Janeiro.

Estrutura de descontaminação foi utilizada durante o treinamento – Imagem: Cabo (Operador de Radar) Antunes/Marinha do Brasil)

No dia 17 de junho, as Forças Armadas (Marinha, Exército e Força Aérea), por meio do Comando Operacional Conjunto Redentor (Cmdo Op Cj Redentor), realizaram no Forte de Copacabana uma simulação de resposta às ameaças químicas, envolvendo a identificação e o atendimento às autoridades e à população. O exercício faz parte das atividades preparatórias para a Cúpula de Líderes do BRICS 2025, que acontecerá nos dias 6 e 7 de julho, no Rio de Janeiro.

Um dos principais momentos do exercício foi a simulação de um ataque químico contra o comboio de uma autoridade. A ação envolveu o reconhecimento e a identificação da ameaça, a delimitação da área contaminada, a evacuação, além da descontaminação de pessoal e material. A atividade também contou com demonstrações dos equipamentos que serão utilizados durante o evento.

As ações de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBRN) das Forças Armadas são consideradas estratégicas para a segurança de grandes eventos e já foram empregadas em ocasiões internacionais de grande relevância, como os Jogos Pan-Americanos (2007), a Jornada Mundial da Juventude (2013), a Copa do Mundo (2014), os Jogos Olímpicos Rio 2016 e, mais recentemente, a Cúpula de Líderes do G20. Os militares especializados nessa área contam com formação altamente qualificada, tanto no Brasil quanto no exterior, e operam equipamentos de última geração, capazes de responder a qualquer tipo de ameaça QBRN, de acordo com os padrões exigidos pelos principais órgãos internacionais.

Quais serão as principais ações das Forças Armadas durante a Cúpula de Líderes do BRICS 2025?
Entre as principais ações previstas estão: defesa química, biológica, radiológica e nuclear (DQBRN); escolta de autoridades e comitivas; segurança de perímetros e locais de hospedagem; proteção de infraestruturas críticas; patrulhamento aéreo; ações de contraterrorismo; guerra eletrônica; defesa cibernética; defesa antiaérea e combate a drones. Ao longo do evento, também serão empregados meios especializados e helicópteros.

Militares durante o treinamento. (Foto: Divulgação/EB)

Simulação em Números
– 150 militares especializados em Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (QBRN), pertencentes à Marinha do Brasil, ao Exército Brasileiro e à Força Aérea Brasileira;
– 1 equipamento com capacidade para detectar ameaças químicas a até 5 quilômetros de distância;
– 1 viatura destinada à descontaminação de pessoal;
– 2 laboratórios móveis de Defesa QBRN;
– 1 viatura de transporte de pessoal com proteção QBRN;
– 1 viatura do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro;
– Equipamentos portáteis para detecção e identificação de agentes QBRN;
– Sistemas de evacuação aeromédica e terrestre para vítimas QBRN, com uso de macas encapsuladas.

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