Artista plástica pinta quadros com a boca no Shopping Pátio Pinda

Lígia Maria é membro da Associação de Pintores com Boca e Pés, mas, a arte surgiu na vida da artista plástica, como forma de terapia ocupacional, após ficar tetraplégica.

Lígia Maria é membro da Associação de Pintores com Boca e Pés, mas, a arte surgiu na vida da artista plástica, como forma de terapia ocupacional, após ficar tetraplégica.
Lígia Maria é membro da Associação de Pintores com Boca e Pés, mas, a arte surgiu na vida da artista plástica, como forma de terapia ocupacional, após ficar tetraplégica. (Fotos: divulgação)

A artista plástica Lígia Maria Ferreira da Fonseca estará no shopping Pátio Pinda neste sábado, dia 31 de junho, a partir das 13h, pitando alguns quadros e desenvolvendo um trabalho com crianças. Além de apresentar seu trabalho ao público, a artista fará um trabalho com as crianças, que poderão pintar também, com materiais que serão levados pela artista plástica.

Lígia Maria é membro da Associação de Pintores com Boca e Pés, mas, a arte surgiu na vida da artista plástica, como forma de terapia ocupacional, após ficar tetraplégica.

Ao longo dos anos foi desenvolvendo a pintura, com bastante dificuldade, já que não tem movimento do pescoço. Todos os anos, ela precisa enviar 8 telas para a Associação, que são avaliadas, para que possa continuar sendo membro e recebendo a bolsa de auxilio para a pintura. “Eu pinto com um suporte que é feito de cano de P.V.C, e o pincel eu corto o cabo para não ficar pesado e coloco em um palito de picolé”, explica a artista.

O tempo que a artista demora para finalizar uma tela varia muito, por conta dos detalhes e da secagem. “Eu sempre pinto duas telas ao mesmo tempo. Eu amo pintar, é por meio da pintura, que eu me sinto livre e independente”, conclui.

A artista plástica realiza o trabalho de pintura no shopping todo último sábado do mês. Uma oportunidade para que todos possam conhecer melhor o trabalho que ela dedica à pintura.

Sobre a artista

Lígia Maria Ferreira da Fonseca é formada em Marketing, pela Universidade Metodista, pólo São José dos Campos, com pós-graduação em Mídias Digitais pela Uniter. Trabalha como designer na empresa Embrás, em Pindamonhangaba e é artista plástica membro da Associação dos Pintores com Boca e Pés.

Em 2002, Ligia Maria sofreu um acidente lesionando a Cervical 1, causando a tetraplegia e a necessidade de respirar por aparelho. Após a queda, ela ficou internada durante 11 meses na U.T.I do Hospital das Clínicas, em São Paulo, até que a família pudesse fazer as devidas adaptações em sua residência e, também alugar um aparelho, para que pudesse voltar para casa.

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