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Portugal: urnas abrem; ex-primeiro-ministro vota e pede combate à abstenção

O ex-primeiro-ministro de Portugal Luís Montenegro (PSD, Partido Social Democrata, centro-direita), derrubado do cargo em meio a escândalos envolvendo conflitos de interesse da empresa de sua família, já votou.

Bandeira de Portugal. (Foto: Norbert/Pixabay)

As eleições legislativas portuguesas deste domingo já estão em curso. As urnas abriram às 8h, 4h na hora de Brasília, e têm previsão de encerrarem às 19h no horário local. Apenas os Açores abriram e fecharão uma hora mais tarde devido ao fuso horário.

O ex-primeiro-ministro de Portugal Luís Montenegro (PSD, Partido Social Democrata, centro-direita), derrubado do cargo em meio a escândalos envolvendo conflitos de interesse da empresa de sua família, já votou. Em conversa com jornalistas, chamou a população para votar, frisando a necessidade de se combater a abstenção. Outros líderes partidários e parlamentares também já foram às urnas neste domingo em Portugal.

Votam todos os cidadãos portugueses maiores de 18 anos. Ao todo, são 10 milhões de eleitores, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), que poderão eleger os 230 deputados da Assembleia da República. Portugal é um semipresidencialismo unicameral.

Com apenas o Partido Liberal Social (PLS) como estreante, o pleito conta com 21 legendas em disputa. Mas os olhos se voltam para o PSD; o Partido Socialista (PS), de esquerda e principal nome da oposição; e o Chega, de extrema-direita e que também fez oposição ao PSD diante de uma recusa dos sociais-democratas em se unir aos extremistas.

Ontem, o presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, discursou chamando os eleitores a votar e dizendo que quem não comparecer às urnas seria “meter a cabeça na areia”. Rebelo ainda fez referência ao presidente americano Donald Trump. “O mundo de 2025 é radicalmente diferente do mundo de 2024. O regresso ao poder do atual presidente norte-americano implicou, em quatro meses, mudanças enormes nas relações com a Europa, a Rússia e a China, imprevisibilidade na economia internacional, maiores responsabilidades para nós, europeus, para nós, portugueses”, disse o presidente.

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