O Governo de São Paulo conseguiu ampliar a cobertura vacinal contra a influenza depois do Dia D de vacinação promovido no último sábado (10). As estimativas dão conta que a campanha fez aumentar em até três pontos percentuais a cobertura da vacina contra gripe. Com isso, o Estado de São Paulo avança para alcançar a meta de imunização.
A campanha do último sábado foi direcionada para 19,3 milhões de pessoas que formam o grupo prioritário para receber a vacina. Nele, encontram-se crianças de até 6 anos, grávidas, puérperas, idosos, entre outros. No grupo prioritário, a cobertura vacinal no estado é de 24,41%. O Dia D procurou aumentar essa porcentagem.
“O Dia D facilita o acesso à vacinação, porque além das unidades de saúde, que ficaram abertas, também tivemos outros locais para vacinação do público-alvo recomendado para aumentar a cobertura vacinal contra influenza”, explica Lígia Nerger, diretora da Divisão de imunização da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.
O balanço final depende da consolidação dos dados pelas prefeituras municipais. No entanto, a estimativa é que o Dia D tenha aumentado a cobertura vacinal contra influenza em até 3 pontos percentuais. “As estratégias realizadas pelos municípios e as estratégias de combate às notícias falsas e à hesitação vacinal por parte da Secretaria Estadual de Saúde têm impactado positivamente nas coberturas vacinais”, diz Lígia.
Onde tomar a vacina contra gripe?
Quem não tomou a vacina contra influenza no Dia D pode procurar o imunizante nas unidades de saúde. Atualmente, o foco da intensificação de vacinação são aqueles que fazem parte do grupo prioritário. Saiba mais sobre quem pode tomar a vacina contra a gripe. Vale lembrar que a estratégia de vacinação também é de responsabilidade dos municípios. Por isso, procure o site da sua prefeitura ou uma unidade de saúde para mais informações.
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Aumento na cobertura vacinal do calendário básico
Em 2024, três imunizantes superaram a meta de cobertura vacinal no estado, quando comparado com 2022. A cobertura da vacina BCG, que protege contra a tuberculose, foi de 79,9% para 90,3%. No caso da vacina contra rotavírus, a cobertura foi de 89,5% para 90,2%. Já a tríplice viral, contra sarampo, caxumba e rubéola, aumentou de 92,5% para 98,7%.
De um ano para o outro, a cobertura vacinal de todos os imunizantes do Programa Nacional de Imunizações aumentou em São Paulo. “Para a vacinação contra a influenza todas as estratégias de vacinação desenvolvidas são importantes porque aumentam a cobertura vacinal e diminuem o risco de complicações, como as pneumonias e o impacto nos hospitais por conta das internações”, explica Lígia Nerger.