
O Governo do Estado de São Paulo prossegue com a fase de consulta pública junto à comunidade escolar, visando à implantação do modelo cívico-militar em unidades da rede estadual. Em Pindamonhangaba, o processo é coordenado pela Secretaria da Educação, por meio da Diretoria Regional de Ensino, e está sendo realizado em quatro escolas.
As unidades que podem receber o projeto são: Prof. José Pinto Marcondes Pestana (Cidade Nova), Prof. Rubens Zamith (Vale das Acácias), Prof.ª Antônia Carlota Gomes (Cidade Nova) e Prof.ª Ísis Castro de Mello César (Terra dos Ipês).
Em março, os diretores participaram de uma live explicativa, onde foram apresentados o edital e o regimento do modelo. Na sequência, as escolas, juntamente com a Diretoria de Ensino, formaram suas comissões para condução do processo.
Atualmente, a consulta pública está sendo realizada por meio da plataforma Secretaria Escolar Digital e será dividida em três etapas. Duas rodadas ainda estão previstas: a primeira entre os dias 7 e 9 de abril e a última entre os dias 15 e 17 de abril.
Para a aprovação, é necessário alcançar a maioria simples (50% + 1) do total de pessoas aptas a votar, somando os resultados das três rodadas. A votação é digital, e podem participar pais, mães ou responsáveis pelos alunos; estudantes com no mínimo 16 anos completos até 16 de março deste ano; professores e demais servidores da escola. Cada CPF tem direito a apenas um voto, manifestando-se a favor ou contra a adoção do modelo.

Em todo o Estado, 300 escolas demonstraram interesse em adotar o modelo cívico-militar. “Vamos analisar o pedido de todas as unidades e chegar a um número máximo de 100 escolas contempladas para início em agosto”, afirmou o secretário da Educação, Renato Feder.
As escolas que adotarem o modelo seguirão o Currículo Paulista, sob organização da Secretaria da Educação. A pasta será responsável também pela seleção e capacitação de monitores, diretores e vice-diretores, garantindo a ambientação ao novo modelo educacional.
O investimento previsto será o mesmo destinado às escolas regulares. O custo total com a contratação de monitores, considerando até 100 escolas cívico-militares, está estimado em R$ 7,2 milhões.