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Benfica vence no Mónaco pela margem mínima e está em boas condições para seguir em frente na Liga dos Campeões

O grego Vangelis Pavlidis marcou o único golo com que as águias bateram os monegascos no Principado. Atacante argentino Di María voltou a sair com queixas musculares

O grego Pavlidis apontou o golo da vitória dobre o Mónaco, garantindo vantagem sobre o Mónaco na Champions. (Foto: SL Benfica)

O conjunto encarnado foi ao Principado do Mónaco bater a formação local por uma bola a zero no jogo da primeira mão do play-off de acesso aos oitavos de final da Liga dos Campeões, ficando assim em boas condições de continuar em prova. O atacante Pavlidis apontou o único tento do encontro no início da segunda parte, num vistoso chapéu de ângulo difícil ao guardião polaco Majecki, mas as águias desperdiçaram várias oportunidades para alcançar uma confortável vantagem. Mesmo a jogar contra dez durante toda a segunda parte, a formação de Bruno Lage não soube capitalizar esse ascendente.

Claro que o resultado acaba por ser algo ingrato para o Benfica, para lá de correr o risco de não poder contar com o atacante Di María para o jogo da próxima terça-feira a disputar no Estádio da Luz. O astro argentino iniciou o encontro no banco, entrou aos 67 minutos, mas permaneceu em campo pouco tempo depois de voltar a sentir a perna esquerda a ceder. Para já não há informações clínicas por parte do departamento médico, mas tudo aponta para uma recidiva da lesão muscular contraída, pelo que não deverá recuperar a tempo de participar no segundo jogo do play-off de apuramento para os “oitavos” da Champions.

Não tendo sido uma partida de sentido único, o certo é que o Benfica dispôs de várias oportunidades para sair do Principado do Mónaco tranquilo da vida. Se no primeiro período houve algum equilíbrio, com os monegascos a dividirem o jogo com o seu mais cotado adversário, já na etapa complementar as águias controlaram por completo, adiantando-se no marcador aos 48 minutos. Pavlidis voltou a brilhar a grande altura – o avançado grego parece estar de volta a um apreciável momento de forma -, mas os falhanços foram mais que muitos e, quando assim é, o que por vezes parece simples pode tornar-se complicado. O resultado ficou curto, mas esta formação do Mónaco não terá grandes possibilidades de virar o resultado a seu favor no inferno da Luz.

Expulsão invulgar fragiliza monegascos
Também é verdade que o Mónaco foi obrigado a jogar quase toda a segunda parte reduzida a dez jogadores após a expulsão de Al Musrati. O médio líbio, que em Portugal se evidenciou ao serviço do Braga, viu o segundo cartão amarelo por protestos, depois de se mostrar indignado pelo facto de o árbitro italiano Maurizio Mariani não ter castigado uma infração de Carreras, lateral espanhol do Benfica. Obviamente que não é bonito estar a pedir que um árbitro mostre cartões amarelos aos adversários – ainda por cima nem era nada com ele -, mas a lei acabou por ser levada à letra, pelo que o Mónaco, a partir dos 47 minutos, viu-se obrigado a esforços redobrados. Contudo, foi bem evidente que os encarnados possuem um conjunto bem superior ao do seu adversário e, como já assinalado, o resultado peca por escasso.

Bruno Lage (treinador do Benfica): “Tivemos uma entrada muito forte, com o golo, e, depois, várias oportunidades, em que merecíamos ter outro desfecho. Como disse na antevisão, este seria um jogo importante. Foram importantes a vitória e o compromisso que a equipa teve. O Mónaco é uma equipa que joga com muita gente por dentro, e o nosso objetivo era sair por fora, e foi esse momento que nós podíamos ter feito melhor. Fizemos depois, com maior qualidade na segunda parte. Criámos várias oportunidades, e faltou-nos eventualmente marcar mais um golo”.

Vaz Mendes é jornalista, natural da cidade do Porto, Portugal. Iniciou sua carreira na Gazeta dos Desportos, tendo depois passado pelo Record, Jornal de Notícias e Comércio do Porto, jornais de referência em Portugal. Participou da cobertura de múltiplos eventos nacionais e internacionais (Futebol, Basquetebol, Andebol, Ciclismo e Hóquei em Patins). Foi coordenador redatorial do FITEI (Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica). É responsável pelas redes sociais de equipes de ciclismo e dirigente desportivo em uma associação de Ciclismo. É colaborador do PortalR3, publicando textos escritos em português de Portugal.

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