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Benfica empata sem golos com Bolonha e mantém-se em zona de acesso ao play-off

Os encarnados bem tentaram levar de vencida a formação italiana, mas esbarraram com o “muro” polaco Skoruspski. O conjunto de Bruno Lage tem agora 10 pontos e está no 15º lugar da Champions

Os encarnados bem tentaram levar de vencida a formação italiana, mas esbarraram com o “muro” polaco Skoruspski. (Foto: SL Benfica)

Não foi por falta de oportunidades de golo que o Benfica não saiu vencedor do confronto no Estádio da Luz, a contar para a 6ª jornada da fase de apuramento da Liga dos Campeões. Perante uma plateia bem composta, com mais de 60.000 espectadores, o conjunto lisboeta bem tentou por diversas formas contornar o adversário, mas o guardião polaco do Bolonha opôs-se com valentia às investidas dos homens da casa, por vezes com defesas “impossíveis”. Mas também é verdade que o seu homólogo ucraniano Anatoliy Trubin teve algumas intervenções de vulto, evitando o pior, que, a acontecer, constituiria uma grande injustiça para os homens da casa.

Numa noite bem fria, o Benfica até fez aquecer muito cedo as bancadas quando, logo aos três minutos, Pavlidis empurrou a bola para o fundo das redes da formação transalpina. Após perda de bola do Bolonha, o cérebro argentino Di María assistiu de forma primorosa o dianteiro grego, que se encontrava ligeiramente adiantado. Mas o conjunto forasteiro não se intimidou com a ameaça e, sem nada a perder – ainda não somou nenhuma vitória na Champions -, ripostou com galhardia, normalmente com jogadas rápidas pelas alas, a que a defesa encarnada lá se ia opondo com acerto. E foi só à passagem do 43º minuto que o Benfica voltou a estar perto de inaugurar o marcador, não fosse o “certeiro” remate de Di María, ao ângulo superior da baliza adversária, ser primorosamente defendido pelo guardião polaco Lukasz Skorupski.

Alta pressão e domínio quase avassalador

Se já na última quinzena de minutos da primeira parte o Benfica vinha mantendo uma toada totalmente virada para o ataque, essa intensidade viria a acentuar-se ainda mais na etapa complementar. Não fosse Pavlidis estar num dia infeliz e o conjunto da Luz podia até ter construído um resultado bem positivo. Aos 53 minutos o dianteiro grego desperdiçou de forma quase irrisória uma excelente oportunidade para marcar, depois da bola cair nos seus pés na pequena área. Este foi dos tais lances em que não marcar acabou mesmo por ser o mais difícil, pois o guardião polaco estava no chão e ainda teve tempo de fazer a mancha ao grego, quando o estádio já gritava golo. Pouco depois seria o central argentino Otamendi a desperdiçar nova e flagrante oportunidade com um remate de cabeça bem no coração de área, mas o dinamarquês Alexander Bah e o suíço Zeki Amdouni também andaram lá muito perto.

Em resumo, na Luz assistiu-se a uma empolgante jornada europeia em que o Benfica só não marcou por mero acidente de percurso, ainda que não se tivesse livrado de alguns sustos. Na próxima jornada da fase de liga, a sétima e penúltima, o Benfica vai receber o FC Barcelona, em 21 de janeiro de 2025, para uma semana depois deslocar-se a Turim para defrontar a Juventus. Claro que a situação não é a ideal, pois soma apenas mais três pontos do que o primeiro da “linha de água”, pertença do PSG, mas a conjugação de partidas entre os outros concorrentes leva a crer que a passagem ao play-off da Champions será alcançada.

Bruno Lage (treinador do Benfica): “Merecíamos muito mais por aquilo que criámos. Temos de valorizar esta exibição a crescer e o número de oportunidades que criámos. Se a primeira bola entrasse, o resultado poderia ter sido diferente. Lá está, temos de valorizar as coisas positivas, mas, claro, estamos frustrados porque queríamos ter 12 pontos e não 10. O que é importante neste momento é dar os parabéns aos jogadores, fundamentalmente por acreditar muito que podíamos ter vencido”.

Vaz Mendes é jornalista, natural da cidade do Porto, Portugal. Iniciou sua carreira na Gazeta dos Desportos, tendo depois passado pelo Record, Jornal de Notícias e Comércio do Porto, jornais de referência em Portugal. Participou da cobertura de múltiplos eventos nacionais e internacionais (Futebol, Basquetebol, Andebol, Ciclismo e Hóquei em Patins). Foi coordenador redatorial do FITEI (Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica). É responsável pelas redes sociais de equipes de ciclismo e dirigente desportivo em uma associação de Ciclismo. É colaborador do PortalR3, publicando textos escritos em português de Portugal.

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