‘Supersônico e em zigue-zague’: pilotos relataram óvni à FAB; entenda

A sigla é usada para se referir a qualquer objeto no céu do qual não se sabe a "origem natural"

(Foto: Pixabay)

Um documento divulgado pelo Arquivo Nacional mostra que três pilotos de avião relataram ter visto um Objeto Voador Não Identificado (OVNI) em 24 de janeiro de 2014. A sigla é usada para se referir a qualquer objeto no céu do qual não se sabe a “origem natural”, podendo ser um drone, uma estrela, um satélite ou um balão meteorológico, por exemplo.

Segundo relatório da FAB, o primeiro piloto a relatar sobre o óvni avistou o objeto às 12h10, quando estava descendo em um aeroporto no Ceará. O relato dele mostra que foi necessário uma “manobra evasiva” para evitar a colisão.

Depois disso, demorou cinco minutos para um segundo profissional ver o objeto na mesma região. Os dois descrevem que o objeto “estava voando muito rápido e em movimentos zigue-zague”.

Quarenta minutos depois, um terceiro piloto avistou e relatou a velocidade alta do óvni. Além disso, ele reportou que o objeto passou a 91 metros da aeronave, sendo possível constatar a cor branca do óvni por meio de contato visual. “O mesmo reportou que fez manobra evasiva para evitar colisão e que o objeto estava bastante veloz, passando aproximadamente 300 pés [91 metros] da aeronave. O piloto informou ainda que teve contato visual com o OVNI e que possuía cor branca”, diz o relatório.

O documento estava classificado como “reservado” desde a data do seu registro. Em um campo destinado a classificar a velocidade do objeto, há a informação “super sônica (muito veloz)”. O registro não detalha providências posteriores eventualmente adotadas para apurar o relato. Procurada pelo Estadão, a FAB não se posicionou sobre o caso.

𝑝𝘶𝑏𝘭𝑖𝘤𝑖𝘥𝑎𝘥𝑒
Botão Voltar ao topo