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Campanha do governo de SP alerta para o desaparecimento de crianças

Metrô, CPTM e EMTU exibem nos Transportes Metropolitanos ilustrações de como as pessoas estariam anos depois do sumiço

O objetivo é mobilizar a população e alertar para a relevância do tema. (Foto: Governo SP)

O governo de São Paulo, por meio da Secretaria da Segurança Pública e da Secretaria dos Transportes Metropolitanos, promove neste sábado (25) uma campanha para marcar o Dia Internacional da Criança Desaparecida.

Até 8 de junho, passageiros do Metrô e da CPTM vão acompanhar em monitores dos vagões dos trens e estações imagens de crianças desaparecidas. Já na EMTU, as imagens serão veiculadas no VLT da Baixada Santista e nos terminais do Corredor ABD. Os vídeos mostram a foto de quando foi registrado o desaparecimento e como essas pessoas estariam atualmente, a partir de retratos elaborados pelo Laboratório de Arte Forense do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil de São Paulo.

O objetivo é mobilizar a população e alertar para a relevância do tema. No estado de São Paulo, só neste ano, foram registrados 197 desaparecimentos de crianças de até 12 anos. Conforme a Polícia Civil, no mesmo período, cerca de 200 menores de idade foram localizados e devolvidos aos pais ou responsáveis.

O desaparecimento de uma criança ou adolescente precisa ser comunicado à polícia imediatamente. “Nunca espere 24 horas. “Quanto mais rápido for a comunicação do desaparecimento, maiores as chances de encontrar mais rapidamente”, alerta a delegada Bárbara Travassos, da 5ª Delegacia de Investigações sobre Pessoas Desaparecidas.

De acordo com a Polícia Civil, a comunicação do sumiço de uma criança ou adolescente deve acontecer a partir dos primeiros comportamentos fora do padrão. “Conforme o tempo passa, os vestígios se perdem. A memória das pessoas que viram a criança em algum lugar, no ônibus ou na rua, começa a falhar”, explica a delegada.

Ainda conforme a delegada, o desaparecimento é a ausência não justificada de uma pessoa ou criança de casa ou algum outro local familiar. Há vários motivos para o desaparecimento, mas, na maioria das vezes, os familiares não sabem apontar as razões. Desse modo, o registro é necessário para que a Polícia Civil investigue a situação e as causas da ausência.

Stephany de Souza Lopes desapareceu em agosto de 2002, aos seis anos de idade. (Foto: Governo SP)

Como fazer o boletim de ocorrência?
O registro do boletim de ocorrência de desaparecimento de criança pode ser feito em qualquer delegacia da Polícia Civil de São Paulo, bem como através do site da instituição, por meio da Delegacia Eletrônica. O registro permitirá o início da investigação policial para a localização do desaparecido.

É fundamental que sejam fornecidas todas as informações relacionadas ao desaparecido, que possam auxiliar no encontro.

Tais como, se o desaparecido levou pertences pessoais; se deixou algum recado informando que iria se ausentar; se existe algum conflito do desaparecido com alguém, bem como ameaça ou constrangimento que tenha sofrido; características físicas do desaparecido como cor da pele, cor dos olhos, cor e comprimento dos cabelos; se possui cicatriz, mancha ou qualquer outro detalhe físico (local e descrição); se possui redes sociais; se desapareceu outras vezes e em quais circunstâncias foi encontrado e entre outras.

Além das informações, é importante que o declarante deixe telefones de contato e que atendam números desconhecidos, um deles poderá ser de um policial civil informando o encontro. O não atendimento do telefone dificulta o contato da polícia.

Encontro do desaparecido
Após o encontro da criança desaparecida, o boletim de ocorrência de encontro de pessoas deve ser providenciado. Somente com ele, a pessoa poderá emitir novos documentos, uma vez que, quando dada como desaparecida, o Registro Geral ficará bloqueado.

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