São José dos Campos ganha novo conceito em Comunidade Terapêutica

CTs de todo o estado passarão por evolução metodológica que inclui fase residencial

Governo de SP entrega novo conceito em Comunidade Terapêutica para São José dos Campos. (Foto: Divulgação)

O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social (SEDS), entregou para São José dos Campos e região, uma nova Comunidade Terapêutica feminina. O serviço conta com duas fases: comunitária e residencial. Essa última representa uma evolução metodológica no enfrentamento da dependência química. O vice-governador Felício Ramuth, o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Gilberto Nascimento, e o prefeito Anderson Farias participaram da cerimônia de inauguração. O investimento total no equipamento será de mais de R$ 1 milhão/ano.

Durante o evento, o vice-governador relembrou o compromisso do Governo de SP em fazer a diferença no acolhimento e no tratamento para os dependentes químicos. “Temos muito claro qual é a linha que iremos seguir nos próximos três anos de administração para que, de fato, a gente transforme a vida dessas pessoas. E este equipamento público inovador, que estamos entregando hoje, é mais uma medida que vem somar com as demais já realizadas nesta gestão”, ressaltou Ramuth.

O secretário de Desenvolvimento Social, Gilberto Nascimento, destacou modernização metodológica do serviço . “A decisão sobre a implementação da fase residencial nas Comunidades Terapêuticas do Governo do Estado foi baseada em estudos desenvolvidos pela nossa Coordenadoria de Políticas sobre Drogas. O objetivo é que os tratamentos sejam cada vez mais efetivos e tenhamos taxas de sucesso ainda melhores”, explicou.

Reinserção social e no mercado de trabalho
A partir dessa evolução metodológica, as Comunidades Terapêuticas do estado contarão com duas fases: a comunitária e a residencial. A primeira fase (comunitária) tem por objetivo a intervenção terapêutica com foco na recuperação e reorganização psicossocioemocional do indivíduo. Já na fase 2 (residencial), a intervenção técnica trabalha a reintegração social, com terapia familiar (aos casos que se aplicarem), além de foco no protagonismo e autonomia de moradia e renda. As acolhidas serão preparadas e reinseridas no mundo do trabalho, com estímulo à bancarização, promoção da educação financeira e retomada dos estudos. A duração total do tratamento será de 06 meses, em média.

“É extremamente gratificante receber elogios de nossas acolhidas, que expressam o desejo de exercer novamente a função materna, especialmente aquelas com filhos pequenos. Hoje, o nosso serviço possibilita que elas tenham seus filhos junto delas nesse processo de acolhimento terapêutico até os 2 anos de idade. Observar essa transformação é verdadeiramente impactante. Elas experimentam uma sensação de plenitude, com a construção da autoestima e, percebem que são participantes ativas da sociedade – um sentimento que, anteriormente, o uso de substâncias químicas havia retirado delas.”, acrescenta Eliana Borges, coordenadora de Políticas sobre Drogas da Pasta.

Acesso ao serviço
O total de vagas da nova Comunidade Terapêutica Feminina é 40, sendo 25 na fase comunitária e 15 na residencial. O acesso ao serviço se dará através dos serviços da prefeitura de São José dos Campos, como CRAS, CREAS, Centros Pop, etc.

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