Dentro das atividades relacionadas à Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), atendidos da Fundhas (Fundação Hélio Augusto de Souza) participaram de uma vivência no Centro de Estudos Ambientais na manhã desta terça-feira (10).
Alunas que integram o corpo coreográfico da banda da Fundhas tiveram uma aula sobre o milho painço, também conhecido como milheto. Neste 2023, a ONU (Organização das Nações Unidas) promove o Ano Internacional deste grão.
O milho painço tem benefícios que, além da nutrição, envolvem o consumidor, o produtor e o clima. O cultivo pode ocorrer em zonas semiáridas, consumindo menos água na irrigação.
Em termos de valor nutricional, o rendimento supera a de cereais como o trigo e o arroz.
“É um alimento desconhecido pelas crianças, mesmo sendo muito plantado no Brasil. Nós começamos o plantio da semente, elas germinaram, vamos transferir e colher para utilizar aqui mesmo”, explica Iraci Araújo, educadora ambiental.
Cabelo de milho
Depois de uma breve explicação sobre o milho painço, as alunas fizeram bonecas utilizando meias (usadas nas apresentações da banda) que seriam descartadas. Dentro das meias, colocaram sementes, que devem germinar em três dias. Em outra etapa da atividade, vão colher, cortar e fazer saladas.
Gleiciane Anunciação, de 12 anos, gostou de aprender sobre o alimento. “Achei interessante, é coisa que não faço todo dia. É uma atividade muito diferente.”
“Eu gostei, é bem interessante”, comentou Nicole Carvalho, de 9 anos.
Para o coordenador do Centro de Estudos Ambientais, é importante disseminar esse tipo de conhecimento para os alunos.
“A gente tem que buscar meios para ter alternativas de alimentação no futuro, e essa é uma planta muito resistente”, afirmou Celso Fernandes.