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Africanos dominam primeira edição do Mundial de Corrida de Rua

A competição foi disputada neste domingo (1/10) em Riga, na Estônia, com vento e frio; o Brasil participou com 11 atletas, com destaques para Jaqueline Weber, com recorde brasileiro, e Guilherme Kurtz na milha (1.609 m); o Quênia foi o campeão no quadro geral de medalhas, seguido da Etiópia

(Foto: Divulgação/CBAt)

Os africanos, especialmente os quenianos, dominaram a disputa da primeira edição do Campeonato Mundial de Corrida de Rua, realizada no domingo (1/10), na cidade de Riga, na Letônia. As provas foram disputadas com temperaturas que variaram dos 15 aos 17 graus.

O Brasil disputou o Mundial com 11 aletas, com destaque na milha (1.609 m) para Jaqueline Weber, com recorde nacional, e Guilherme Kurtz, com melhor marca pessoal.

Na meia maratona o domínio absoluto foi do Quênia, que conquistou as medalhas de ouro, prata e bronze no feminino e no masculino. Peres Jepchirchir foi a campeã, com 1:07:25, seguida de Margareth Chelimo Kipkemboi (1:07:26) e de Catherine Amanang’Ole (1:07:34).

A prova contou com 72 participantes. Valdilene dos Santos Silva foi a brasileira mais bem colocada, terminando em 42º lugar (1:14:54) com o seu melhor resultado da temporada. Aline de Freitas ficou em 56º (1:17:51, recorde pessoal), enquanto Larissa Moreira Quintão completou os 21,097 km em 60º (1:18:54). Já Jenifer do Nascimento Silva abandonou.

Na categoria masculina, o ouro ficou com Sabastian Kimaru Sawe, com 59:10, seguido de Daniel Simiu Eenyo (59:14) e de Samwel Nyamai Mailu (59:19). Os quatro brasileiros completaram a prova. Johnatas de Oliveira Cruz foi o 52º colocado (1:03:50), Fábio de Jesus Correia o 58º (1:04:12), Maicon da Silva Mancuso o 63º (1:04:45, recorde pessoal) e Altobeli Santos da Silva o 77º (1:07:58). A prova contou com 97 participantes.

“Foi uma competição bem difícil, principalmente na meia maratona, com subidas e muito vento”, comentou o treinador brasileiro Fran Kauê. “O ambiente e o entrosamento da equipe foram excelentes. Ninguém se lesionou, o que é muito importante.”

Milha tem recorde brasileiro – Além da meia maratona, foram disputadas corridas da milha e de 5 km. Os 1.609 metros foram vencidos, no feminino, pela etíope Diribe Welteji, com 4:20.98, novo recorde mundial. A sua compatriota Freweyni Hailu levou a prata (4:23.06), seguida da queniana Faith Kipyegon (4:24.13).

A brasileira Jaqueline Beatriz Weber quebrou o recorde nacional, com 4:50.11, ficando em 24ª posição. O recorde anterior era de Edna Maria de Oliveira Silva, com 5:06.0, desde 20 de maio de 2004, alcançado em Belém (PA).

Na categoria masculina, o pódio foi formado por não africanos. Vitória do norte-americano Hobbs Kessler, com 3:56.13, novo recorde mundial. O britânico Callum Elson ficou em segundo (3:36.41), seguido do americano Samuel Prakel (3:36.43). O gaúcho Guilherme Kurtz obteve a 18ª posição, com 4:02.75, recorde pessoal.

Nos 5 km, o ouro ficou com a queniana Beatrice Chebet (14:35), a sua compatriota Lilian Lasait Rengeruk levou a prata (14:39) e a etíope Ejgayehu Taye, o bronze (14:40). A catarinense Simone Ponte Ferraz terminou em 30º lugar, com 16:39, recorde pessoal.

Na categoria masculina não houve participação de brasileiros. O etíope Hagos Gebrhiwet foi o campeão (12:59), seguido de Yomif Kejelcha, também da Etiópia (13:02) e do queniano Nicholas Kipkorir (13:16).

No quadro geral de medalhas, Quênia foi o campeão com 12 (5 de ouro, 3 de prata e 4 de bronze). A Etiópia ficou em segundo lugar, com 7 (2, 4 e 1). Os Estados Unidos terminaram em terceiro, com 2 (1 de ouro e 1 de bronze).

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