A experiência com a escrita tem sido vivenciada de forma especial na Emefi Elizabete de Paula Honorato, no Jardim Mariana, com a produção de um livro de crônicas feito por 90 alunos das turmas do 8º ano.
A obra coletiva será lançada em outubro, em um piquenique literário que está sendo organizado pelos próprios estudantes. Em seguida, os autores farão uma manhã de autógrafos para pais e familiares.
A ideia começou nas aulas de Língua Portuguesa, sob orientação da professora Quitéria Melo, visando unir experiências da vida cotidiana dos estudantes com aprendizados em sala sobre gêneros textuais.
“Buscamos unir o aprendizado em sala com as histórias de vida deles. Todos se empenharam e participaram com entusiasmo na escrita. A experiência nos mostra que as propostas que consideram a visão dos alunos têm total engajamento. O potencial dos alunos é de se destacar”, explica a professora.
Futuros escritores
“É uma experiência gratificante ver nossas histórias se transformando em um livro. Todo mundo se empenhou para escrever e foi muito divertido. Minha crônica é sobre um dia que eu estava na praia com a minha família”, afirmou Yasmin Karla da Silva, 14 anos, que também faz parte da comissão que organiza o evento de lançamento da obra.
“Essas aulas vão ajudar na minha vida pela escrita, convivência e interação com os amigos”, destacou a estudante.
Geovana Silva dos Santos, 13 anos, gosta de ler e escrever e está animada com a produção do livro. “Escrever este livro está sendo muito legal. Todos nós estamos nos empenhando e dedicando para lançar as crônicas. Todos estão ajudando com histórias e isso é importante, pois a leitura e a escrita fazem diferença na vida de cada um”, afirma.
Rykelme Mykael dos Ramos Barbosa, 13 anos, diz que a prática contribui para melhorar sua escrita, especialmente a caligrafia e pontuação. “Minha crônica é sobre um dia engraçado que eu e meus amigos vivemos aqui na escola, estou animado com o livro”, conta.
“Esta é uma forma de nos expressarmos, contar sobre nosso dia e o que gostamos. Escrevi sobre um dia de treino de futsal com meus amigos em que choveu muito. Participo do Escola Ativa e gosto bastante”, disse Luan Gabriel Silveira, 13 anos.
“Essa atividade ficará marcada na vida deles e na minha trajetória como educadora também”, concluiu a professora Quitéria.