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Proprietários rurais de Pinda devem vacinar animais contra raiva

(Foto: Divulgação/PMP)

Os produtores rurais de Pindamonhangaba que possuem animais herbívoros (bovinos, equídeos, caprinos, ovinos e suínos) devem vacinar os rebanhos contra a raiva.

A ação é recomendada pelo Departamento de Agricultura da Prefeitura de Pindamonhangaba, CDA (Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo), CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral) e Conselho de Desenvolvimento Rural do município.

Apesar da vacinação contra a raiva não ser mais obrigatória desde 2008, é aconselhável que os produtores protejam os animais porque o Vale do Paraíba possui número elevado de morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue) e podem transmitir a doença.

“Vivemos em uma região endêmica da enfermidade raiva devido à grande quantidade de morcegos hematófagos.

Deste modo, é prudente vacinar para proteção dos animais mamíferos herbívoros de uma propriedade e de toda a região, bem como evitar que a doença atinja também os humanos”, explicou o veterinário Gustavo Duque, do departamento de Agricultura da Prefeitura.

Ele destacou que o valor da vacina, que deixou de ser fornecida pelo Estado desde a não obrigatoriedade, é acessível. “Cada imunizante custa pouco mais de um real, variando de acordo com a quantidade comprada ou o laboratório. É um gasto mínimo em relação às perdas econômicas no plantel em caso de contaminação, como de um boi, um cavalo ou um porco, por exemplo”.

Apesar do imunizante não ser fornecido pelos órgãos públicos, o Departamento de Agricultura de Pindamonhangaba oferece o serviço de aplicação.

“Os proprietários podem adquirir a vacina e entrar em contato conosco pelo whatsapp 12 98298-1315. Nós faremos o agendamento e enviaremos os nossos profissionais para aplicação”, disse o diretor de Agricultura, Pedro Ribeiro.

Em caso de animal suspeito de raiva, ele deve ser isolado em um local adequado para que não tenha contato direto com os outros animais da propriedade e com o próprio ser humano.

“Não é recomendado o sacrifício precoce do animal, sem acompanhamento técnico e profissional, bem como ficar manipulando o mesmo a não ser que seja necessário. E caso venha a óbito, a orientação é de não enterrá-lo, para que primeiramente seja realizada a coleta do material e enviada para laboratório”, completou o veterinário.

Para mais informações sobre a doença, o produtor deve ligar na Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo (12) 3633-3455/3621-8948.

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