Desde que recebeu a certificação máxima para atuação no Sistema de Prontidão de Capacidades de Manutenção da Paz da Organização das Nações Unidas (ONU), em abril do ano passado, os Fuzileiros Navais tem intensificado os treinamentos para compor uma Força de Reação Rápida da ONU, caso sejam acionados para alguma missão de paz.
A capacitação é realizada em forma de rodízio para que sempre um Batalhão de Infantaria esteja em condições de atuação como o componente principal de um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais.
Neste ano, a tropa do 2º Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais, conhecido como Batalhão Humaitá, participa, desde março, de diversos exercícios no intuito de manter os elevados índices de prontidão operativa e capacidades anfíbia e expedicionária.
Os 220 militares têm sido submetidos a um ciclo de adestramentos, com destaque para as operações ribeirinhas, conduta em área urbana e estabelecimento de check points (Posto de Controle), atividades essas que podem ser empregadas em uma missão de campo.
Os exercícios são realizados no Complexo Naval da Ilha do Governador, no Rio de Janeiro (RJ), e divididos em etapas. A fase mais operativa é chamada de Green Training, cujo o propósito é a prática por meio da simulação de situações reais, como controle de distúrbios, emprego gradual da força, escoltas e comboios, operações aéreas e operações com blindados.
Já outra etapa, denominada de Blue Training, é composta por instruções conduzidas pelo Centro de Operações de Paz de Caráter Naval (COpPazNav), que contém disciplinas especializadas acerca do funcionamento sobre o Sistema ONU e do desdobramento de um Contingente de Tropa para uma missão de paz.
